terça-feira, dezembro 30, 2008

Feliz 2009

Try JibJab Sendables® eCards today!

domingo, dezembro 28, 2008

[tecnologia] Big Dog Robot

Se liguem nesse robot (Big Dog) projetado pela Boston Dinamics para servir ao sistema de defesa dos Estados Unidos.

Para os nerds de plantao, tentem imaginar a potencialidade
de processamento de inteligencia artificial do bagulho. E, para
todos nós leigos, imaginem uns quantos desses dogoes correndo
atrás de nós carregados de armamentos...

quinta-feira, dezembro 25, 2008

terça-feira, dezembro 23, 2008

[cine] Mr. W (Publicidade do bem)

Mr. W - Anúncio da empresa de energia eólica Epuron


Mr W. from Hopaupope on Vimeo.

domingo, dezembro 21, 2008

[foto / música] Memórias de The Kills

Entre caras, bocas e um trabalho tranqüilo de assitente de câmera, essas foram algumas fotos que pude tirar durante a filmagem do videoclipe da banda inglesa The Kills há alguns meses.

E já que tamos neste mundinho, a fofoca conta que o cara da banda tá com a Kate Moss.






O produtor Rod Small e a diretora Sophie Muller, ambos da Factory Films.



O video da música Last Day of Magic.

quinta-feira, dezembro 18, 2008

[música / dwnld] O Grande Circo Místico

Aqui o disco inteiro pra baixar. Fenomenal! Com a versão original de Ciranda da Bailarina, de Edu Lobo e Chico Buarque, interpretado por um coro infantil.

Ouvidos atentos também para Sobre Todas as Coisas, interpretada por Gilberto Gil. Beatriz, por Milton Nascimento. A Bela e a Fera com Tim Maia. As instrumentais Abertura do Circo e O Tatuador. O Circo Místico, por Zizi Possi. Etc. O disco é foda!

quarta-feira, dezembro 17, 2008

[música] Para a minha bailarina

Será que a Nininha é assim porque é bailarina ou virou bailarina porque é assim.





Ciranda da Bailarina. Interpretação de Arnaldo Antunes para uma música do fenomenal disco O Grande Circo místico composto por Edu Lobo e Chico Buarque para a homônima peça teatral de 1983.

[foto / arte] As 10 fotos mais caras da história

Andreas Gursky, 99 Cent II Diptychon (2001), $3,346,456, February, 2007, Sotheby’s London auction.


Edward Steichen, The Pond-Moonlight (1904), $2,928,000, February 2006, Sotheby’s New York auction.

The picture shows moonlight between trees and reflecting on a pond, and appears to be in color. However, color photography did not begin until 1907, three years after the photograph was taken.

Steichen used layers of light-sensitive gum to create an impression of color. Only three prints exist, with the other two in museum collections.


Richard Prince, Untitled (Cowboy) (1989), $1,248,000, November 2005, Christie’s New York auction.

The photograph, which was taken in 1989, wasn’t original but a shot of part of a Marlboro ad. Prince had started shooting images of magazine ads while collating press clips for Time Life in the 1970s.


Joseph-Philibert Girault de Prangey, 113.Athènes, T[emple] de J[upiter] olympien pris de l’est (1842), $922,488, 2003, auction.

Shot in 1842, the daguerreotype is believed to be the oldest image of the temple still existing.


Gustave Le Gray, The Great Wave, Sete (1857), $838,000, 1999.

Le Gray’s image marked the first time that a photographer had managed to expose landscape and sky correctly in the same image. He did this by creating one negative for the sky and one for the sea, and printing them together on the same sheet of paper. In effect, he created a collage.


Robert Mapplethorpe, Andy Warhol (1987), $643,200, 2006.


Ansel Adams, Moonrise, Hernandez, New Mexico (1948), $609,600, Sotheby’s New York auction, 2006.


Andreas Gursky, Untitled 5 (1997), $559,724, 6 February 2002.


Gustave Le Gray, Tree (1855), $513,150, 1999.


Diane Arbus, Identical Twins, Roselle, New Jersey, 1967 (1967), $478,400, 27 April 2004.


Será que alguém está pensando que estes valores são um desperdício de dinheiro.

Concordo. Acho que essa quantidade poderia ter fins mais úteis.

Mas ao ver estas fotos é importante pensar que o seu valor vai além da beleza da imagem. Geralmente está relacionado ao estado do mercado, à fama do artista, ao número de impressões, quando foi impressa, as restrições impostas pelo negativo ou outros fatores que as tornem únicas.

Criar um foto de um (ou mais) milhões de dolares exige muito mais que conseguir o imagem correta.


*valores em dolar

segunda-feira, dezembro 15, 2008

[mundo] Sapatada no Bush

Hauhauhau!!!

sexta-feira, dezembro 05, 2008

É Nóia Mania!

Luís Miranda é ou nao é ou nao é o melhor comediante do Brasil?
Depois de pérolas do naipe de Dona Edith ("Como educar seu filho na favela"), ou a milionária dos Jardins doida por uma champanhe, veja essa:

Veja mais Luís Miranda videos no Morra de Rir

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Do pó viemos, ao pó voltaremos...

Opa, Juventude!

Calma! O assunto hoje é religião...
Recebi essa "parada" que me lembrou uma piada de dois conterrâneos do meu Goiás fazendo café:

- Pó pô pó?
- Pô, pó pô pó!

Infame né? Mas muito pior é o Axé gospel que junta duas coisas que queimam mais neurônios que qualquer substância ilícita: a música baiana e a palabra do Senhor, aleluia irmão!

Agora presta atenção na letra que ela fala da gente, os juventudes.
Mas me diz aí, o que ela tomou pra se animar tanto assim, hein?

Vade retro coisa ruim, belzebu e exu-caveira!


segunda-feira, novembro 24, 2008

[mundo] Clique e alimente os bichinhos abandonados







































Se você quiser e puder, somente entrando neste site você pode ajudar esse animaizinhos.

Enviado pela amiga Luiza Voll, uma das blogueras mais visitadas blogs em Favoritos e WebLuv

domingo, novembro 23, 2008

[cine] Curta Maluco Español - By Javier Fesser

"El Secdleto de la Tlompeta" (1995).

quarta-feira, novembro 19, 2008

Dale cumbia!

Uma das melhores coisas da minha South American tour(táááááh!)em 2007 foi ter conhecido a cumbia, ritmo de raízes colombianas, mas que se espalhou que nem chuchu por todos os países da América Latina.

Na Argentina a cumbia acabou se desenvolvendo de modo peculiar; é mais lenta e menos machacante que sua versao original, e a sanfona tem, como de se esperar, uma levada mais tanguera.

O coletivo Zizek, de Buenos Aires, produz e promove festas em que a cumbia, o reggaeton, o dancehall e os generos eletronicos se misturam e dancam, coladinhos. Pode parece estranho (especialmente se voce já escutou cumbia feita no Cone Sul), mas o resultado é uma coisa lounge-dancante, cheia de efeitos e vinhetas muy familiares e samplers e vocais que vao da distorcao à poesia.

O Zizek está dando um role por esses lados e, entre as participacoes no Womex, em Sevilha, e no Zaragoza Latin Festival, estarao essa sexta-feira tocando no Apolo (Nitsa), comandado por El Remolón, Villa Diamante e El G.

Vamos bailar?

quinta-feira, novembro 13, 2008

[foto] Steve Taylor - Pensando em Fotografias

Best of show

Too much

No use crying

The beginning

Nostalgia

Vote X

Time wasting

Full marks

Exploration

To be annouced

Examination



Todas fotografias:
- 12 polegadas
- Impressas em High Gloss Digi-chrome
- £250

Mais informacões e imagens AQUI

terça-feira, novembro 11, 2008

Pra você que nao tem idéia de como se cozinha um arroz, ou se faz um macarrao, o melhor progama de culinária da televisao brasileira: Larica Total!
Aconselho os cubos de gelo de arroz! Ma-ra-vi-lha!







Cozinhar nao é difícil, é treino!
www.laricatotal.com.br

segunda-feira, novembro 10, 2008

Conheço algo de Haring e conheço a Deitch do Soho. Então, essa notícia do Cajón de Sastre me dá muy buena espina.


















Se você vai escapar em dezembro a NY, já tem lugar de visita obrigatória! A Galeria DEITCH apresenta no seu espaço de Long Island, uma das mais importantes séries de KEITH HARING.

Esta série, que une o liberal ponto de vista de Haring sobre a vida com a óptica da própria Bíblia, foi criada em 1985; para a primeira exposição individual de Haring em um museu. A mostra no CAPC de Bordeaux, ofereceu a Haring a oportunidade de usar uma enorme sala, que anteriormente foi um armazém de lã. Pensando em como podia aproveitar a arquitetura do lugar, teve a idéia de criar 1o quadros em forma de tábua para que pudessem encaixar nos gigantes arcos que formam as colunas que suportam o telhado.

Alguns destes mandamentos estão interpretados deuma forma metafórica que literal. Outros, como o de “não roubará”, estão representados de maneira sarcástica e até antagônica. Todos têm em comum uma grande presença da cor vermelha, que para Haring representava o poder. Além do poder, a cor vermelha sugere no espectador comparações com o demônio, o fogo, o inferno ou inclusive, segundo a forma, o conceito de “stop”.

Esta exposição é a primeira visita desta série aos Estados Unidos; não por falta de vontade de vê-la, mas pelo dificuldade de sua exposição , já que são peças de mais de 7'5 metros,

Para dar uma olhadinha em toda série click aqui!
Até dia 21 de Dezembro.

[cine] Trailer de "Comedian"

Há muito tempo atrás meu amigo Cássio me mostrou este trailer. Recentemente tentei lembrar como era numa conversa com o Baldú e já não conseguia. Como isso nunca foi postado por aqui, tomei a licença de fazê-lo mesmo sabendo que é antigo.

quinta-feira, novembro 06, 2008

[música] Conta-gotas

Boplicity - Miles Davis
Birth of the cool (1949)

Miles Davis - Trumpet
Lee Konitz - Sax (Alto)
Gerry Mulligan - Sax (Baritone)
Junior Collins - French Horn
Kai Winding - Trombone
Billy Barber - Tuba
Al Haig - Piano
Joe Shulman - Bass
Max Roach - Drums
Gil Evans - Arranger






quarta-feira, novembro 05, 2008

[música] Conta-gotas


As we speak
Mark Egan

As we speak (2006)

Mark Egan - baixo
John Abercrombie - guitarra
Danny Gottlieb - bateria









terça-feira, novembro 04, 2008

[música] Conta-gotas


Prezadíssimos ouvites
Itamar Assumpção

Sampa Midnight (1986)















O novo não me choca mais
Nada de novo sob o sol
O que existe é o mesmo ovo de sempre
Chocando o mesmo novo

Muito prazer
Prezadíssimos ouvintes
Pra chegar até aqui, eu tive que ficar na fila
Agüentar tranco na esquina, e por cima lotação
Noite e aqui tô eu novo de novo
Com vinte e quatro costelas
O gogó, baixo, guitarras, violão e percussão e vozes
Ligadas numas tomadas elétricas e pulmão
Já cantei num galinheiro
Cantei numa procissão
Cantei em ponto de terreiro
Agora quero cantar na televisão
Meu irmão o negócio é o seguinte
É pura briga de foice
Um jogo de empurra-empurra
Facão, tiro, chute, murro
E chamam mãe de palavrão
Sorte, não haver o que segure
Som, senhores e senhores
Mas quem é que me garante
Que mesmo esses microfones
Sempre funcionarão?
Cantei tal qual seresteiro
Cantei paixão, solidão
Cantei canto de guerreiro
Agora eu quero cantar na televisão

segunda-feira, novembro 03, 2008

[mundo] “Crime (financeiro) contra a humanidade”

Esse post eu copiei do blog irmão Pictura Pixel

Usha comentou…

Claudio, recebi esta hoje:

Pobreza globalizada
(Redação Carta Capital, 17/10/08)

Os governos dos EUA e da Europa distribuem 5 trilhões de dólares dos contribuintes para um punhado de banqueiros trapalhões e torcem para que eles pensem em consertar os estragos resultantes de suas travessuras.
Segundo o senegalês Jacques Diouf, diretor da FAO, 30 bilhões de dólares anuais – menos de 1% do valor despejado nos bancos – bastariam para recuperar a agricultura nos países pobres e evitar a fome e os conflitos que dela resultarão. Por 40 bilhões, pode-se também comprar 250 quilos de grãos para cada uma dessas pessoas, o suficiente para alimentá-las por um ano.


O escritor José Saramago tem um blog desde setembro. Esta semana ele escreveu:

Pensava escrever no blog sobre a crise económica que nos lançaram para cima quando tive que me dedicar a cumprir um compromisso com outros meios de comunicação. Deixo aqui o que penso e que já foi publicado em Espanha, no jornal Público, e em Portugal, no semanário Expresso.

Crime (financeiro) contra a humanidade

…Crimes contra a humanidade não são somente os genocídios, os etnocídios, os campos de morte, as torturas, os assassínios selectivos, as fomes deliberadamente provocadas, as poluições maciças, as humilhações como método repressivo da identidade das vítimas.

Fotos © Claudio Versiani

O artigo completo de Saramago a seguir.

Aqui a fome no Brasil. Algumas notas são contrabando, como sempre.

Crime (financeiro) contra a humanidade

A história é conhecida, e, nos antigos tempos de uma escola que a si mesma se proclamava como perfeita educadora, era ensinada aos meninos como exemplo da modéstia e da discrição que sempre deverão acompanhar-nos quando nos sintamos tentados pelo demónio a ter opinião sobre aquilo que não conhecemos ou conhecemos pouco e mal. Apeles podia consentir que o sapateiro lhe apontasse um erro no calçado da figura que havia pintado, porquanto os sapatos eram o ofício dele, mas nunca que se atrevesse a dar parecer sobre, por exemplo, a anatomia do joelho. Em suma, um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar. À primeira vista, Apeles tinha razão, o mestre era ele, o pintor era ele, a autoridade era ele, quanto ao sapateiro, seria chamado na altura própria, quando se tratasse de deitar meias solas num par de botas. Realmente, aonde iríamos nós parar se qualquer pessoa, até mesmo a mais ignorante de tudo, se permitisse opinar sobre aquilo que não sabe? Se não fez os estudos necessários, é preferível que se cale e deixe aos sabedores a responsabilidade de tomar as decisões mais convenientes (para quem?).

Sim, à primeira vista, Apeles tinha razão, mas só à primeira vista. O pintor de Filipe e de Alexandre da Macedónia, considerado um génio na sua época, esqueceu-se de um aspecto importante da questão: o sapateiro tem joelhos, portanto, por definição, é competente nestas articulações, ainda que seja unicamente para se queixar, sendo esse o caso, das dores que nelas sente. A estas alturas, o leitor atento já terá percebido que não é propriamente de Apeles nem de sapateiro que se trata nestas linhas. Trata-se, isso sim, da gravíssima crise económica e financeira que está a convulsionar o mundo, a ponto de não escaparmos à angustiosa sensação de que chegámos ao fim de um época sem que se consiga vislumbrar qual e como seja o que virá a seguir, após um tempo intermédio, impossível de prever, para levantar as ruínas e abrir novos caminhos. Como assim? Uma lenda antiga para explicar os desastres de hoje? Por que não? O sapateiro somos nós, nós todos que assistimos, impotentes, ao avanço esmagador dos grandes potentados económicos e financeiros, loucos por conquistarem mais e mais dinheiro, mais e mais poder, por todos os meios legais ou ilegais ao seu alcance, limpos ou sujos, correntes ou criminosos. E Apeles? Apeles são esses precisamente, os banqueiros, os políticos, os seguradores, os grandes especuladores, que, com a cumplicidade dos meios de comunicação social, responderam nos últimos trinta anos aos nossos tímidos protestos com a soberba de quem se considerava detentor da última sabedoria, isto é, que ainda que o joelho nos doesse não nos seria permitido falar dele, denunciá-lo, apontá-lo à condenação pública. Foi o tempo do império absoluto do Mercado, essa entidade presuntivamente auto-reformável e autocorrectora encarregada pelo imutável destino de preparar e defender para todo o sempre a nossa felicidade pessoal e colectiva, ainda que a realidade se encarregasse de o desmentir a cada hora.

E agora? Irão finalmente acabar os paraísos fiscais e as contas numeradas? Irá ser implacavelmente investigada a origem de gigantescos depósitos bancários, de engenharias financeiras claramente delituosas, de investimentos opacos que, em muitíssimo casos, não são mais que maciças lavagens de dinheiro negro, de dinheiro do narcotráfico? E já que falamos de delitos… Terão os cidadãos comuns a satisfação de ver julgar e condenar os responsáveis directos do terramoto que está sacudindo as nossas casas, a vida das nossas famílias, o nosso trabalho? Quem resolve o problema dos desempregados (não os contei, mas não duvido de que já sejam milhões) vítimas do crash e que desempregados irão continuar a ser durante meses ou anos, malvivendo de míseros subsídios do Estado enquanto os grandes executivos e administradores de empresas deliberadamente levadas à falência gozam de milhões e milhões de dólares a coberto de contratos blindados que as autoridades fiscais, pagas com o dinheiro dos contribuintes, fingiram ignorar? E a cumplicidade activa dos governos, quem a apura? Bush, esse produto maligno da natureza numa das suas piores horas, dirá que o seu plano salvou (salvará?) a economia norte-americana, mas as perguntas a que terá de responder são estas: Não sabia o que se passava nas luxuosas salas de reunião em que até o cinema já nos fez entrar, e não só entrar, como assistir à tomada de decisões criminosas sancionadas por todos os códigos penais do mundo? Para que lhe serviram a CIA e o FBI, mais as dezenas de outros organismos de segurança nacional que proliferam na mal chamada democracia norte-americana, essa onde um viajante, à entrada do país, terá de entregar ao polícia de turno o seu computador para que ele faça copiar o respectivo disco duro? Não percebeu o senhor Bush que tinha o inimigo em casa, ou, pelo contrário, sabia e não lhe importou?

O que está a passar-se é, em todos os aspectos, um crime contra a humanidade e é desta perspectiva que deveria ser objecto de análise em todos os foros públicos e em todas as consciências. Não estou a exagerar. Crimes contra a humanidade não são somente os genocídios, os etnocídios, os campos de morte, as torturas, os assassínios selectivos, as fomes deliberadamente provocadas, as poluições maciças, as humilhações como método repressivo da identidade das vítimas. Crime contra a humanidade é o que os poderes financeiros e económicos dos Estados Unidos, com a cumplicidade efectiva ou tácita do seu governo, friamente perpetraram contra milhões de pessoas em todo o mundo, ameaçadas de perder o dinheiro que ainda lhes resta e depois de, em muitíssimos casos (não duvido de que eles sejam milhões), haverem perdido a sua única e quantas vezes escassa fonte de rendimento, o trabalho.

Os criminosos são conhecidos, têm nomes e apelidos, deslocam-se em limusinas quando vão jogar o golf, e tão seguros de si mesmos que nem sequer pensaram em esconder-se. São fáceis de apanhar. Quem se atreve a levar este gang aos tribunais? Ainda que não o consiga, todos lhe ficaremos agradecidos. Será sinal de que nem tudo está perdido para as pessoas honestas.

O blog de Saramago aqui

[música] Conta-gotas


Straight, no chaser
(Thelonius Monk)
Paul Motian

Monk In Motion (2002)

Joe Lovano - sax tenor
Dewey Redman - sax tenor
Bill Frisell - guitarra
Paul Motian - bateria








domingo, novembro 02, 2008

[música] Conta-gotas


Leonor
Itamar Assumpção & Naná Vasconcelos


Isso vai dar repercussão (2004)









Devagar com esse andor Leonor
Casamento é muito caro
Sou compositor, cantor, também sou autor
Falo mais de flor que dor, Leonor
Mas não sou Roberto Carlos
Não tenho carro de boi, Leonor
Nem outro tipo de carro
Meu cachê é um horror, Leonor
Não sobra nem pro cigarro
Não tenho nem gravador, Leonor
Meu São Benedito é de barro
Meu menu é feijão com arroz
Que divido com mais dois, Leonor
Quando não falta trabalho
Viver somente de amor, Leonor
É tão lindo quanto precário
Tem que morar de favor, Leonor
Lá no bairro do Calvário
O que eu tinha de valor, Leonor
Dois gatos, três agasalhos
Cachecol de lã gibis do Tarzan
Gibis de terror, cobertor
Quatro jogos de baralho
Um macacão furta-cor, Leonor
Uma colcha de retalhos
O que não está no penhor, Leonor
Foi pra casa do Carvalho

sábado, novembro 01, 2008

[música] Conta-gotas


Dave Douglas
The infinite

Disco: The infinite (2002)

Dave Douglas - trompete
Chris Potter - sax tenor e clarone
Uri Caine - fender rhodes
James Genus - contrabaixo
Clarence Penn - bateria






sexta-feira, outubro 31, 2008

[música] Conta-gotas


Vida de Artista
Itamar Assumpçao

Disco - PretoBras (1998)















Na vida sou passageiro
Eu sou também motorista
Fui trocador motorneiro
Antes de ascensorista
Tenho dom pra costureiro
Para datiloscopista
Com queda pra macumbeiro
Talento pra adventista
Agora sou mensageiro
Além de pára-quedista
Às vezes mezzo engenheiro
Mezzo psicanalista
Trejeito de batuqueiro
A veia de repentista
Já fui peão boiadeiro
Fui até tropicalista
Outrora fui bom goleiro
Hoje sou equilibrista
De dia sou cozinheiro
À noite sou massagista
Sou galo no meu terreiro
Nos outros abaixo a crista
Me calo feito mineiro
No mais vida de artista

quinta-feira, outubro 30, 2008

[música] Conta-gotas


Chris Cheek - Ice Fall

Cd Vine (1999)


Chris Cheek - sax soprano
Brad Mehldau - fender rhodes
Kurt Rosenwinkel - guitarra
Matt Penman - contrabaixo
Jordi Rossi - bateria









segunda-feira, outubro 27, 2008

[música] 20syl Beat Maker

20syl es músico, dj, productor y miembro de los grupos C2C y Hocus pocus, ambos grupos de hip hop francés, siendo el primero un cuarteto de dj y el otro un grupo de hip hop con músicos. Este video es una clase de cómo hacer un beat del principio al final, enseñando el estilo “do it yourself”, 20syl y he-himself-Instruments-And-Tecnology

sábado, outubro 25, 2008

[música / download] Avishai Cohen - Gently Disturbed







Já que o Gustavo gostou, vou matar a cobra e mostrar o pau. (Curiosamente, há pouco tempo estive refletindo com algúm brother que agora eu não lembro sobre este dito popular.)

Tá aqui o post atualizado com disco inteiro do baixista isralense radicado em NYC Avishai Cohen. E pra não espalharem por aí que eu gozo com pau dos outros, o som foi recomendado por outro baixista, Rodrigo Balduino. Ele vai tocar no 40º Festival de Jazz de Barcelona por isso caiu na roda.

Baixe essa mandinga AQUI

EmObama

Nao que eu apoie o McCain e tenho a certeza que todo mundo nesse blog apoia o Obama, mas a ilustraçao é muito boa!




Bangs rules!

domingo, outubro 19, 2008

[poesia] Uma Lágrima Sua


Para Nina

Amor,
Tanto você me deu.
Como nunca pensei,
Aprendi a amar,
Viciei!

Dor,
Tanta me resta
Em sua partida.
De um aluno aplicado,
Prova ferida.

Uma lágrima sua,
Escorre na minha pele.
É fogo em licor.
Já não é seu sentimento.
Queima meu interior.

Quem, agora,
a cara me fechará
Quando fechar a porta do lar
Sem um beijinho deixar?

Quem, dormindo,
Os lábios deslizará,
Sorriso de adeus carinhoso,
Ao sair para trabalhar?

Aonde você for,
Muito querida,
Um pedaço de mim
Levas na trilha percorrida.

Desejo de reviver.
Fingindo ser mentira
O que parte de mim,
Sem pena, me tira.

Você me faz ir além.
Só por ti eu escrevo,
pinto, sinto,
amo e vivo.

Ou melhor, agora tento.

Reencontro,
Instante impaciente.
Por enquanto
Te amarei eternamente!