Christiano Câmara, esse um cabra que cavucou legal na pesquisa da música brasileira.
Com toda empolgaçao e enfatidao, ele dá a letra, rasga o verbo e mete a agulha no vinil. Conta um pouco da história da música brasileira, tendo como referência os anos 30.
"Documentário sobre o Museu Christiano Câmara, que contém mais de 20 mil peças em sua coleção, incluindo discos de vinil, fotografias, revistas e enciclopédias. Christiano, que começou como um simples colecionador, é hoje uma das mais importantes referências culturais em todo o país" - Porta Curtas.
Você pega um avião. E vê pela janela como jogam tua bagagem delicada de forma estúpida. Na chegada vê que a compahia aérea destruiu teu valioso objeto. Você reclama, claro. Mas vê que a companhia aérea não tem a menor intenção de de te pagar pelos danos causados. E se justifica com a política da companhia. Vocês esgota todos os recursos para que companhia te indenize em vão. O que você faria?
Dave Carrol teve a guitarra Taylor dele quebrado num vôo da United. Como não conseguiu receber uma endenização fez uma música, um vídeoclipe baratinho e pôs no youtube. Já tem mais de 5 milhões de acessos e mais de 30 mil avaliações 5 estrelas. Você pode até baixar a música pelo Itunes! Genial a vingança? Que nada. United com certeza se arrependeu e quis se desculpar e daí ele foi lá e fez a parte dois da música com uma superprodução.
A Emilia morreu hoje. Que pena. Faz um mês que estou cantando "Marmelada de banana, banada de goiaba, Goiabada de marmelo, Sítio do Pica-Pau amarelo..."
Boa tarde, rapaziada bronzeada. Hoje estou nostálgico. Eu descobri que num supermercado latino perto da minha casa além de pão de queijo, farinha de mandioca, dendê, guaraná, paçoca e goiabada eles têm carne seca e pequi! É rapaz PEQUI! Tudo bem que é caro, que é uma conserva más é pequi. Muitos vão fazer careta mas nem ligo. Putz, o Brasil ficou mais longe ainda! Agora que o pequi fica ali numa prateleira a três quarteirões da minha casa... Então vou celebrar isso com música brasileira. Mas com um detalhe. Música brasileira mixada por gringos.
Ah rapaz, fazer o que se eles têm a manha de cavucar mais que a gente? Pois é, mais da metade das coisas que tão nesses álbuns eu nunca tinha ouvido. E o que eu já tinha ouvido estava perdido em algum rincão das memórias de infância. Que saudades dos programas infantis politicamente incorretos e psicodélicos dos anos 70.
Eu caí nesses álbuns por acaso. Procurando o Funga Funga eu acho. Porque eu tava gripado e cantava pra Anna aprender português. Ela diz que a gente faz música sobre tudo. Hahah. Bom, os gringos tiveram a manha de fazer boas coletâneas da psicodelia e da melancolia brasileiras. E só tem coisa fina e velha. Vai ser difícil achar isso nas Lojas Americanas. Num é daquelas coleções fuleiras "Grandes Momentos" que junta hits e estraga as capas originais. Como dizia o filósofo nada como o olhar estrangeiro pra escutar melhor. Dá um olhada/escutada/degustada aí.
Pra quem não tem spotify ainda fica a dica dos discos. Eu não consegui descobrir se Brazilika é uma coleção com vários djs. Pelo jeito sim porque encontrei outro na web mas não no spotify. E aqui vai um videozinho com a versão inteira da música Funga Funga, grande hit dos anos 70, da Vila Sésamo. Apologia melhor do que essa só o Bezerra.
Uma família de negros metaleiros de Chicago está conquistando o mundo com seu jazz hipnótico. Instrumental do bom que mistura jazz e elementos de rock, hip hop e afro-beat. O curioso é a formação da banda: oito deles são irmãos e tocam instrumentos de sopro, com execeção do baterista. O sopro é coisa de família já que o pai, Kelan Phil Cohran, foi um trompetista que compôs mais de 5000 canões, e tocou na Sun Ra Arkestra. Nos 80 ele fundou Phil Cohran Ensemble com sua mulher e seus oito filhos mais novos - dos quinze filhos de mães diferentes. A partir de 1995 ficaram os filhos e passaram e se chamar Hypnotic Brass Ensemble.
Hoje a banda conta con quatro trompetes, dois trombones, um barítono e um sousafone (espécie de tuba pra tocar na rua). É muita zoeira junta botar na rua!!! Entre os fãs dos caras está o Iggy Pop que numa entrevista a El País disse estar escrevendo músicas pros caras - mesmo que eles não saibam. Pra você ver, até a velha iguana do rock está tentando entrar na aba dos caras. E olha que eles começaram pelas ruas de Chicago. Hoje saem das ruas de Nova York, onde vivem e percorrem o mundo fazendo muita zoeira.
Então, galera. Como vocês sabem futebol é cultura. E tem cara mais sábio que o Joel Santana? Esse cara que num precisa saber inglês pra comandar um time gringo que vai sediar uma copa ano que vem? O cara é muito malandro, deu um nó no timinho do Dunga ontem. Se não fosse esse golaço de falta do Dani Alves faltando 3 minutos o Brasil ia sofrer na prorrogação. Lembra da prorrogação com a Nigéria nas olimpíadas? Lembra dos Camarões de Etoo mandando a gente pra casa? E apesar desse Brasil aborrecido ter ganho os sulafricanos já mostraram que dão show na arquibancada. Tenho certeza que mesmo perdendo eles fazem a festa. Rapaz, ano que vem tem que arrumar um jeito de ir pra lá. Ou vai perder essa festa? Futebol é só uma desculpa! Saca aí o funk do Joel, que fizeram com a primeira entrevista dele em inglês. Vá lá Joel manda ver! Que ninguém tem medo de falar errado os nomes do jogadores brasileiros pelo mundo. Match!
O que o camarada não faz só com a boca, um microfone e uma pedaleria de efeitos Lopstation... Maneiríssimo!! Dub Fx é um artista de rua que tem milhares de vídeos pela internet... Esses são os mais recentes... O cara tem a manha!!
Há um tempo, o Chico Paturle me comentou que ele estava tendo dificuldades de encontrar um som que ele gostasse. Isso ficou na minha cabeça por também ter questionado meus gostos muitas vezes. Acho que o meu amigo mineiro estava procurando coisas novas capazes de despertar novas sensações. Por isso este post vai pra ele. Vamos ver se ele gosta do som.
Este post também vai pro meu camarada Alê Vianna que pude rever depois de muito tempo. O encontro aconteceu no Tapas Bar em São Paulo, onde ele discotecava uma bela sessão de rock. Conversando sobre música, eu lhe comentei que meu gosto musical hoje é diferente do de quando eu ia freqüentemente à capital paulista andar de skate. Ele ficou meio assim. Suponho que meio preocupado com que eu andava ouvindo. Hehe! Mas respeitosamente me pediu pra mostrar algo pra ele.
Aí vai! Se segura que o meu xará não é brinquedo! Pra começar: a faixa título do disco:
1. Island Stomp 2. If You Knew... 3. Uptown Manhattan 4. Friends (Interlude II/Suite Sandrine) 5. Hands & Feet 6. This Way Out 7. In Love8. ...And Sammy Walked In 9. Softly, As In A Morning Sunrise 10. On Fire (Album Version)
Entre caras, bocas e um trabalho tranqüilo de assitente de câmera, essas foram algumas fotos que pude tirar durante a filmagem do videoclipe da banda inglesa The Kills há alguns meses.
E já que tamos neste mundinho, a fofoca conta que o cara da banda tá com a Kate Moss.
O produtor Rod Small e a diretora Sophie Muller, ambos da Factory Films.
Aqui o disco inteiro pra baixar. Fenomenal! Com a versão original de Ciranda da Bailarina, de Edu Lobo e Chico Buarque, interpretado por um coro infantil.
Ouvidos atentos também para Sobre Todas as Coisas, interpretada por Gilberto Gil. Beatriz, por Milton Nascimento. A Bela e a Fera com Tim Maia. As instrumentais Abertura do Circo e O Tatuador. O Circo Místico, por Zizi Possi. Etc. O disco é foda!
Será que a Nininha é assim porque é bailarina ou virou bailarina porque é assim.
Ciranda da Bailarina. Interpretação de Arnaldo Antunes para uma música do fenomenal disco O Grande Circo místico composto por Edu Lobo e Chico Buarque para a homônima peça teatral de 1983.
Calma! O assunto hoje é religião... Recebi essa "parada" que me lembrou uma piada de dois conterrâneos do meu Goiás fazendo café:
- Pó pô pó? - Pô, pó pô pó!
Infame né? Mas muito pior é o Axé gospel que junta duas coisas que queimam mais neurônios que qualquer substância ilícita: a música baiana e a palabra do Senhor, aleluia irmão!
Agora presta atenção na letra que ela fala da gente, os juventudes. Mas me diz aí, o que ela tomou pra se animar tanto assim, hein?
Miles Davis - Trumpet Lee Konitz - Sax (Alto) Gerry Mulligan - Sax (Baritone) Junior Collins - French Horn Kai Winding - Trombone Billy Barber - Tuba Al Haig - Piano Joe Shulman - Bass Max Roach - Drums Gil Evans - Arranger
O novo não me choca mais Nada de novo sob o sol O que existe é o mesmo ovo de sempre Chocando o mesmo novo
Muito prazer Prezadíssimos ouvintes Pra chegar até aqui, eu tive que ficar na fila Agüentar tranco na esquina, e por cima lotação Noite e aqui tô eu novo de novo Com vinte e quatro costelas O gogó, baixo, guitarras, violão e percussão e vozes Ligadas numas tomadas elétricas e pulmão Já cantei num galinheiro Cantei numa procissão Cantei em ponto de terreiro Agora quero cantar na televisão Meu irmão o negócio é o seguinte É pura briga de foice Um jogo de empurra-empurra Facão, tiro, chute, murro E chamam mãe de palavrão Sorte, não haver o que segure Som, senhores e senhores Mas quem é que me garante Que mesmo esses microfones Sempre funcionarão? Cantei tal qual seresteiro Cantei paixão, solidão Cantei canto de guerreiro Agora eu quero cantar na televisão
Devagar com esse andor Leonor Casamento é muito caro Sou compositor, cantor, também sou autor Falo mais de flor que dor, Leonor Mas não sou Roberto Carlos Não tenho carro de boi, Leonor Nem outro tipo de carro Meu cachê é um horror, Leonor Não sobra nem pro cigarro Não tenho nem gravador, Leonor Meu São Benedito é de barro Meu menu é feijão com arroz Que divido com mais dois, Leonor Quando não falta trabalho Viver somente de amor, Leonor É tão lindo quanto precário Tem que morar de favor, Leonor Lá no bairro do Calvário O que eu tinha de valor, Leonor Dois gatos, três agasalhos Cachecol de lã gibis do Tarzan Gibis de terror, cobertor Quatro jogos de baralho Um macacão furta-cor, Leonor Uma colcha de retalhos O que não está no penhor, Leonor Foi pra casa do Carvalho