John Cassavetes não queria contar grandes histórias. John Cassavetes não queria fabricar estrelas. John Cassavetes queria colocar a vida na telona, mostrar personagens fictícios em situações reais. Faces (1968) é talvez sua tentativa mais bem sucedida nessa tarefa.
O filme gira em torno da falência de um casamento e de como este casal tenta tocar sua vida pra frente buscando outras pessoas para preencher seu vazio. Em cada cena, fica clara a busca de Cassavetes pela origem do sentimento de seus personagens. Muitos podem ter aquela sensação da seqüência que se estende um pouco demais, mas este “um pouco demais” nunca é desnecessário. A cada vez que a lente se detém em um close, ela revela uma expressão, um momento de tensão, de alguma emoção que não está totalmente explícita.
Faces também conta com outros itens que fizeram dele um grande clássico do cinema indie. As improvisações – obrigatórias em todos os trabalhos de Cassavetes – aqui ganham mais força e dão ao filme um ar de autenticidade que aproximam o espectador àquelas pessoas da tela. É impossível assistir a cena em que Richard (John Marley), Jeannie (Gena Rowlands) e Freddie (Fred Draper) chegam do bar e fazem uma festinha particular, e não se identificar, não lembrar de alguma antológica noite de bebedeira que tenha terminado de forma parecida.
E, finalmente, o que realmente comove no filme é a interpretação do elenco em quase sua totalidade. A voracidade com que se entregam ao roteiro comprovam que não foi em vão a preocupação do diretor em priorizar as atuações em relação a todas as outras etapas do processo de produção do filme.
Algumas pessoas se queixaram de problemas para BAIXAR o filmes com esse torrent DAQUI.
Então resolvemos colocar mais opções:
BAIXE Faces DE LÁ
BAIXE Faces D'ACULÁ
BAIXE Faces DAÍ
ou
BAIXE Faces DE MAIS PRA LÁ
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
terça-feira, fevereiro 27, 2007
[cine] Viagem à Lua (1902) - filme revolucionário
A narração em francês não é parte original do filme. Logo não é necessária para entendê-lo.
O francês George Méliès foi um pioneiro no cinema. Não só no que se refere aos efeitos especiais como muita gente comenta. Mas também no que se refere à linguagem cinematográfica. Do primeiro “filme”, Anabelle Butterfly Dance de Willian Dickson (1895), até então, tudo era como teatro filmado.
Na sua grande obra, a fantástica ficção científica Viagem à Lua (adaptação ao cinema do romance de Júlio Verne, Da Terra à Lua), ele introduz uma série de técnicas.
Como deslocamento da atenção do centro para as laterais do quadro. Isso acontece no take que os homens vão à plataforma de lançamento da nave. E também na composição em diagonal do quadro no qual os astronautas olham a terra desde a lua (isso em 1900!! Muito viagem, literalmente!)
Apresenta também uma pseudo montagem paralela quando coloca a construção da nave ao mesmo tempo que os homens vão ver onde é a zona de lançamento.
No lançamento da nave é a primeira vez que uma seqüência é dividida em dois planos. E a seqüência em que fogem da lua também está dividida em planos.
Além disso, também trabalha com elipses do tempo (quando a ação que aparece no take subseqüente não é o que aconteceria logo após na realidade).
A chegada à lua em duas cenas de dois ângulos distintos, oferece a possibilidade de dar continuidade à ação na lua.
Antes de ser cineasta Méliès era mágico (uma vergonha para sua abastada família) e passou a fazer mágica com a câmera. Daí sua fama como pai dos efeitos especiais no cinema. Para saber sobre os truques que desenvolveu ao longo de sua carreira (stop edit, dissolve e doble exposure) veja o documentário abaixo.
Este filme foi inspiração para o também excelente videoclip da belíssima música Tonight Tonight do Smashing Pumpkins. Dos mesmos diretores de Little Miss Sunshine, o casal Jonathon Dayton e Valerie Faris.
Agradecimentos especiais a Cássio Bossert
O francês George Méliès foi um pioneiro no cinema. Não só no que se refere aos efeitos especiais como muita gente comenta. Mas também no que se refere à linguagem cinematográfica. Do primeiro “filme”, Anabelle Butterfly Dance de Willian Dickson (1895), até então, tudo era como teatro filmado.
Na sua grande obra, a fantástica ficção científica Viagem à Lua (adaptação ao cinema do romance de Júlio Verne, Da Terra à Lua), ele introduz uma série de técnicas.
Como deslocamento da atenção do centro para as laterais do quadro. Isso acontece no take que os homens vão à plataforma de lançamento da nave. E também na composição em diagonal do quadro no qual os astronautas olham a terra desde a lua (isso em 1900!! Muito viagem, literalmente!)
Apresenta também uma pseudo montagem paralela quando coloca a construção da nave ao mesmo tempo que os homens vão ver onde é a zona de lançamento.
No lançamento da nave é a primeira vez que uma seqüência é dividida em dois planos. E a seqüência em que fogem da lua também está dividida em planos.
Além disso, também trabalha com elipses do tempo (quando a ação que aparece no take subseqüente não é o que aconteceria logo após na realidade).
A chegada à lua em duas cenas de dois ângulos distintos, oferece a possibilidade de dar continuidade à ação na lua.
Antes de ser cineasta Méliès era mágico (uma vergonha para sua abastada família) e passou a fazer mágica com a câmera. Daí sua fama como pai dos efeitos especiais no cinema. Para saber sobre os truques que desenvolveu ao longo de sua carreira (stop edit, dissolve e doble exposure) veja o documentário abaixo.
Este filme foi inspiração para o também excelente videoclip da belíssima música Tonight Tonight do Smashing Pumpkins. Dos mesmos diretores de Little Miss Sunshine, o casal Jonathon Dayton e Valerie Faris.
Agradecimentos especiais a Cássio Bossert
[pala] Funcionário dos meses
sábado, fevereiro 24, 2007
[arte / tecnologia / subversao] Laser Tags
Misturar arte urbana com tecnológia hi-teck. Essa é a proposta da Graffiti Research Lab, que vem desenvolvendo projetos mesclando intervençoes urbanas com tecnologia do mundo software livre.
O seu último projeto L.A.S.E.R. Tagging System, criado com a parceria de Agent Watson e Bennett4Senate, foi criar um software que utiliza tecnologia laser para projetar "tags" em uma faixada de um edifício em Rotterdam.
Além do projeto megalomaníaco e inovador, o software foi construído a base de software livre e está disponível para ser baixado no próprio site da G.R.L., acompanhado de um tutorial.
terça-feira, fevereiro 20, 2007
domingo, fevereiro 18, 2007
[musica - dwnld] Hamilton de Holanda Quinteto - Brasilianos
E se Londres tem o Banksy na arte visual, Brasília tem o bandolinista Hamilton de Holanda e uma renca de músicos do mais alto nível mundial, malandragem!
Formam o Quinteto de Hamilton, Márcio Bahia na batera, além dos também brasilienses Daniel Santiago no violão, André Vasconcelos no baixo e Gabriel Grossi na harmônica. É música de parar tudo e exercitar a dedicação excrusiva dos tímpano. Para saber mais do trabalho visite a apresentação do disco no site da gravadora Biscoito Fino. Nesta página o próprio Hamilton comenta os cortes, o conceito do disco etc.
Hamilton de Holanda Quinteto - Brasilianos (2006)
01 Pedra da Macumba (Hamilton de Holanda)
02 Brasilianos-Minas (Hamilton de Holanda)
03 Baião Brasil (Hamilton de Holanda)
04 Caçua (Hamilton de Holanda)
05 01 Byte 10 Cordas (Hamilton de Holanda)
06 Pra Você Ficar (Hamilton de Holanda)
07 Trenzinho do Caipira (H. Villa-Lobos)
08 Saudade do Futuro (Hamilton de Holanda)
09 Valsa em Si (Hamilton de Holanda)
10 Procissão (Gilberto Gil)
11 Pra Sempre (Hamilton de Holanda)
12 Dor Menor (Hamilton de Holanda)
13 O Hermeto tá Brincando (Hamilton de Holanda)
Baixe Brasilianos AQUI
Formam o Quinteto de Hamilton, Márcio Bahia na batera, além dos também brasilienses Daniel Santiago no violão, André Vasconcelos no baixo e Gabriel Grossi na harmônica. É música de parar tudo e exercitar a dedicação excrusiva dos tímpano. Para saber mais do trabalho visite a apresentação do disco no site da gravadora Biscoito Fino. Nesta página o próprio Hamilton comenta os cortes, o conceito do disco etc.
Hamilton de Holanda Quinteto - Brasilianos (2006)
01 Pedra da Macumba (Hamilton de Holanda)
02 Brasilianos-Minas (Hamilton de Holanda)
03 Baião Brasil (Hamilton de Holanda)
04 Caçua (Hamilton de Holanda)
05 01 Byte 10 Cordas (Hamilton de Holanda)
06 Pra Você Ficar (Hamilton de Holanda)
07 Trenzinho do Caipira (H. Villa-Lobos)
08 Saudade do Futuro (Hamilton de Holanda)
09 Valsa em Si (Hamilton de Holanda)
10 Procissão (Gilberto Gil)
11 Pra Sempre (Hamilton de Holanda)
12 Dor Menor (Hamilton de Holanda)
13 O Hermeto tá Brincando (Hamilton de Holanda)
Baixe Brasilianos AQUI
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
[arte/mundo] Hi-Res Banksys Grátis
Caralho! Já tô cansado de babar ovo desse maluco, mas nao tem jeito, o cara sempre manda bem mesmo. É nós passamos pra fente.
Para acabar com a história de neguinho vender falsas versoes de seus trabalhos seus por internet, Banksy disponibilizou seus trampos no seu site para neguinho baixar em alta resoluçao. Ele ainda sugere qual a melhor maneira de imprimir:
"As imagens ficam melhores se impressas em gloss paper com a impressora da empresa enquanto todos estao no almoço."
Para acabar com a história de neguinho vender falsas versoes de seus trabalhos seus por internet, Banksy disponibilizou seus trampos no seu site para neguinho baixar em alta resoluçao. Ele ainda sugere qual a melhor maneira de imprimir:
"As imagens ficam melhores se impressas em gloss paper com a impressora da empresa enquanto todos estao no almoço."
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
Encontro nas águas
Um dia encontrei uma rara flor
Que me encantou, despertando desejo
Pude me aproximar... cheguei bem perto
E ali, bem pertinho,
Pude apenas soprar-lhe de leve
Ouriçando sua dourada pelugem
Carinho gostoso...
Se esteve tão perto
Porque não deste logo um beijo?
Não sei...
E como fica teu desejo?
Não importa
Aprendi a reparar nas flores do caminho
Aceita-las como presente, como carinho
Como homem
Venho aprendendo a viver o momento
Como artista
Eternizar sentimentos
E é isso que faço
Deixo o beijo e o desejo
No desenho.
Que me encantou, despertando desejo
Pude me aproximar... cheguei bem perto
E ali, bem pertinho,
Pude apenas soprar-lhe de leve
Ouriçando sua dourada pelugem
Carinho gostoso...
Se esteve tão perto
Porque não deste logo um beijo?
Não sei...
E como fica teu desejo?
Não importa
Aprendi a reparar nas flores do caminho
Aceita-las como presente, como carinho
Como homem
Venho aprendendo a viver o momento
Como artista
Eternizar sentimentos
E é isso que faço
Deixo o beijo e o desejo
No desenho.
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
[cine - dwnld] Bombing Hollywood
Baixe todos os filmes concorrentes ao Oscar AQUI. Basta clicar na categoria à que a super produção concorre e encontrarás o link.
Nota 'Legal'
Para aqueles com medo de baixar e ser ganho: Pelos cálculos dos donos desta página, as chances de te pegarem são muito menores das de você ganhar na loteria. Nem pense duas vezes se te interessa algúm filme, ou você conhece alguém que já ganhou na loteria alguma vez - além da Isabela do Nativos?
Forum sobre anúncios Anti-Pirataria em inglês ALÍ.
Dica mandada por "El Clandestino".
domingo, fevereiro 11, 2007
[moda (hihihi!!)] Fashion Dunga
Tudo bem que a gente já não agüenta mais passar vergonha alheia com os modelitos do polêmico Dunga, mas acho que a CBF foi um pouco longe com essa. Na sexta passada (9/2), o Estadão publicou a seguinte notícia: "Depois da derrota para Portugal por 2 a 0, no amistoso da última terça-feira, e das críticas da imprensa mundial sobre o extravagante modo do técnico da Seleção Brasileira se vestir, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, demonstrou irritação com a repercussão negativa e dos deboches sobre a camisa com flores em preto e branco de Dunga, e resolveu proibi-lo de utilizar roupas fashion nos próximos compromissos da Seleção".
Com o bafafá gerado pela notinha do Estadão, a CBF se adiantou e desmentiu tudo: "Não é verdadeira a matéria publicada pelo Estado de S.Paulo na edição desta sexta-feira, 9 de fevereiro, sob o título 'CBF veta os modelitos do técnico Dunga e pede discrição'". Então tá, se é pela justiça no mundo e pela liberdade individual, a gente aceita passar vergonha a cada jogo do Brasil.
Fontes: O Estado de S. Paulo e Omedi
Com o bafafá gerado pela notinha do Estadão, a CBF se adiantou e desmentiu tudo: "Não é verdadeira a matéria publicada pelo Estado de S.Paulo na edição desta sexta-feira, 9 de fevereiro, sob o título 'CBF veta os modelitos do técnico Dunga e pede discrição'". Então tá, se é pela justiça no mundo e pela liberdade individual, a gente aceita passar vergonha a cada jogo do Brasil.
Fontes: O Estado de S. Paulo e Omedi
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
[mundo] Sociedade da Imagem - Erlon Paschoal
Minha amiga Mônica me mandou um link pra esse texto do Gerente da Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Erlon José Paschoal, no site cuturaemercado.com.br. Sinceramente, sua reflexão não me deixou muito de cara. Mas algumas partes valem a pena ser lembradas e relembradas constantemente. Pois fazem parte do dia-a-dia de qualquer ex-cidadão, agora consumidor. São trechos e conceitos referentes à compreensão de Tu Vida e Nossa Casa de nossa época.
"Um dos principais motores dessa vida moderna globalizada é a sedução e a sensação do extraordinário. Tudo deve nos seduzir, tudo deve provocar em nós sensações extremas. Perceber e ser percebido passaram a ser as palavras chaves. Quem não é percebido não existe: apareço, logo existo. Aquilo que não se sobressai, que não fica evidente, quem não é visto, quem não vira imagem não existe, não é nada, não é ninguém."
"Aprender a consumir as imagens e, principalmente, a discerni-las deveria ser a tônica da escola moderna. (...) Só assim seríamos capazes de crítica diante da enxurrada de imagens que nos assola todos os dias, em todas as mídias: da televisão ao jornal, da aparência pessoal aos anúncios libidinosos, do computador ao outdoor da esquina."
"o apelo constante às emoções fortes, intensas (ira, terror, paixão etc.), a ilusão de interatividade e as ações ininterruptas (provocados principalmente pela televisão e pela publicidade) fazem de nossa realidade algo enfadonho e insípido, onde “nada acontece”."
"Um dos principais motores dessa vida moderna globalizada é a sedução e a sensação do extraordinário. Tudo deve nos seduzir, tudo deve provocar em nós sensações extremas. Perceber e ser percebido passaram a ser as palavras chaves. Quem não é percebido não existe: apareço, logo existo. Aquilo que não se sobressai, que não fica evidente, quem não é visto, quem não vira imagem não existe, não é nada, não é ninguém."
"Aprender a consumir as imagens e, principalmente, a discerni-las deveria ser a tônica da escola moderna. (...) Só assim seríamos capazes de crítica diante da enxurrada de imagens que nos assola todos os dias, em todas as mídias: da televisão ao jornal, da aparência pessoal aos anúncios libidinosos, do computador ao outdoor da esquina."
"o apelo constante às emoções fortes, intensas (ira, terror, paixão etc.), a ilusão de interatividade e as ações ininterruptas (provocados principalmente pela televisão e pela publicidade) fazem de nossa realidade algo enfadonho e insípido, onde “nada acontece”."
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Dedicação é a capacidade de se entregar à realização de um objetivo
Não conheço ninguém que tenha progredido na carreira sem trabalhar pelo menos doze horas por dia nos primeiros anos. Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho sem sacrificar sábados e domingos pelo menos uma centena de vezes. Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos,terá de se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e comodismo. Se quiser um casamento gratificante, terá de investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.O sucesso é construído à noite!Durante o dia você faz o que todos fazem.Mas, para conseguir um resultado diferente da maioria, você tem de ser especial. Se fizer igual a todo mundo,obterá os mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois, infelizmente, ela não é modelo de sucesso.Se você quiser atingir uma meta especial, terá de estudar no horário em que os outros estão, tomando chope com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar, enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.A realização de um sonho depende da dedicação.Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica. Mas toda mágica é ilusão. E ilusão não tira ninguém do lugar onde está. Ilusão é combustível de perdedores.
(Roberto Shinyashiki)
nunca ouvi falar no autor... mas acredito no que disse... esse post vai ligado à grande folia da ilusão que se aproxima... aproveito pra fazer outra citação...
A Felicidade do pobre parece
a grande ilusão do carnaval
a gente trabalha
o ano inteiro
Por um momento de sonho
pra fazer a fantasia
de rei ou de pirata ou jardineira
pra tudo se acabar na quarta-feira
Luz, Paz e Amor
O Silva
www.osilvablog.blogspot.com
(Roberto Shinyashiki)
nunca ouvi falar no autor... mas acredito no que disse... esse post vai ligado à grande folia da ilusão que se aproxima... aproveito pra fazer outra citação...
A Felicidade do pobre parece
a grande ilusão do carnaval
a gente trabalha
o ano inteiro
Por um momento de sonho
pra fazer a fantasia
de rei ou de pirata ou jardineira
pra tudo se acabar na quarta-feira
Luz, Paz e Amor
O Silva
www.osilvablog.blogspot.com
domingo, fevereiro 04, 2007
[arte / moda / tecnologia / design / uff... ] Philip Worthington
De Eisntein (com “Brincar é a mais elevada forma de pesquisar”) a Molejão (com aquele grande sucesso “Brincadeira de criança/ Como é bom/ Como é bom/ Traz amor e experança/ Como é bom/ ...”), a humanidade sempre foi nostálgica com a fase da infância. A melhor de nossas vidas, para muitos, é quando de maneira totalmente intuitiva, a diversão toca nossos puros, sinceros e básicos sentimentos.
Philip Worthington, um designer de Londres que viaja nas possibilidades da tecnologia, também simpatiza bastante com a molecada. Seja com trabalhos que geralmente se inspiram com atividades infantis ou mesmo com seu próprio discurso, no qual manifesta seu interesse pelos pequenos.
Em um de seus trampos, “Shadow Monsters”, ele desenvolveu a fantasia para a brincadeira de fazer sombras de bichos com as mãos na parede com computação gráfica e programação fotográfica.
Basta um movimento de ataque. Dentes afiados surgem da lateral de nossos dedos mindinhos ao mesmo tempo que um rugido aterrorizante pretende amedrontar o dinossauro inimigo. A ameaça vem de quem menos se espera, com uma crista nunca antes vista, o teu camaradinha de longa data quer roer teus ossinhos.
Segundo o cabra, essa tecnologia, a dos softwares de reconhecimento visão também pode ser uma forma de ajudar na comunicação de pessoas com deficiência física. Tomara que tenha nego mandando ficha.
Philip também tem outros trabalhos interessantes relacionados com tecnologia. Em outubro do ano passado, num evento chamado ArtFutura (da mesma galera que traz o Resfest à Espanha) assisti uma palestra dum cabra chamado Andrew Vande Moere, dono de um site meio xarope chamado www.infosthetics.com e professor da Universidade de Sidney, Austrália.
Nessa palestra, entre outras punhetagens tecnológicas (como uma torradeira que marcava as torradas com um símbolo da previsão do tempo para este dia), ele apresentou uma viagem de Philip. Um casaco com um moicano no capuz e nas costas. Que fica ouriçado quando nego vem encher o saco, solta uns barulhos “quebrados” e até da um choque de 100.000 volts quando tocado. Segundo ele, a peça foi inspirado no comportamento dos animais ameaçados. Pesquisando, descobri que algumas marcas já haviam desenvolvido peças de roupa feminina com semelhantes mecanismos de defesa. Sem os moicanos, no entanto.
Outra doidera do doido, são umas formigas virtuais que fazem uns caminhos luminosos numa mesa com a cor do objeto que acabaram de encostar.
Tudo isso e algo mais está no site do caboclo:
www.worthersoriginal.com
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
[cine] Série Cassavetes - Intro
John Cassavetes (1929 – 1989) não é conhecido como o pai do Cinema Independente Hollywoodiano à toa. Praticamente se pode dizer que foi ele quem inaugurou a técnica da câmera na mão, a valorização dos diálogos improvisados e as produções de grande qualidade e baixo orçamento.
Dizem que muitos dos seus trabalhos foram custeados com a ajuda de cooperativas de amigos e dos cachês dos filme nos quais atuou (alguém pode se lembrar dele como o marido de Rosemary no clássico de Polansky ou como um dos Doze Condenados, de Aldrich).
"Se eu puder, farei filmes com não-profissionais, com pessoas que se permitem sonhar com uma recompensa diferente do dinheiro, pessoas com um desejo frenético de participar de algo criativo sem saberem exatamente o quê. Fazer filmes é prazer em estado puro", afirmava ele.
O fato é que Cassavetes é um revolucionário em uma indústria que até hoje supervaloriza estrelas, grandes temas e efeitos especiais. Em lugar de, como fazia ele, louvar roteiros interessantes, análises profundas sobre os seres humanos e suas relações e interpretações grandiosas de atores quase anônimos.
Tu Casa Mi Casa te convida a acompanhar a série que inauguramos com este post. Serão 5 capítulos comentando suas principais obras. E - não garanto que consigo - mas prometo que vou tentar encontrar os torrents delas. No capítulo 1, “Faces”, de 1968. Para muitos, seu melhor filme.
Dizem que muitos dos seus trabalhos foram custeados com a ajuda de cooperativas de amigos e dos cachês dos filme nos quais atuou (alguém pode se lembrar dele como o marido de Rosemary no clássico de Polansky ou como um dos Doze Condenados, de Aldrich).
"Se eu puder, farei filmes com não-profissionais, com pessoas que se permitem sonhar com uma recompensa diferente do dinheiro, pessoas com um desejo frenético de participar de algo criativo sem saberem exatamente o quê. Fazer filmes é prazer em estado puro", afirmava ele.
O fato é que Cassavetes é um revolucionário em uma indústria que até hoje supervaloriza estrelas, grandes temas e efeitos especiais. Em lugar de, como fazia ele, louvar roteiros interessantes, análises profundas sobre os seres humanos e suas relações e interpretações grandiosas de atores quase anônimos.
Tu Casa Mi Casa te convida a acompanhar a série que inauguramos com este post. Serão 5 capítulos comentando suas principais obras. E - não garanto que consigo - mas prometo que vou tentar encontrar os torrents delas. No capítulo 1, “Faces”, de 1968. Para muitos, seu melhor filme.
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