Desde a morte do McQueen, tô a fim de escrever um texto sobre isso, mas não rolou. Queria dizer algo não só porque eu sou ligada ao mundo da moda e perder um dos grandes é sempre um choque. Mas porque McQueen tem um lugar cativo nos meu favoritos. É um cara que eu acompanho desde muito tempo, que tem aquela veia explosivo/ criativa que faz a gente reconhecer de loge o artista...
Mas acho meio redundante ficar aqui falando que ele era revolucionário, gênio, artista... Isso todo mundo já sabe (quem não sabia ainda, deve ter lido em algum lugar nos últimos dias, com a morte dele). Por isso, em vez de escrever sobre ele, vou postar dois dos desfiles que eu considero antológicos. Vejam e entendam porque o mundo da moda ficou mais pobre sem ele.
Encerramento do desfile de Verão 99.
Verão 2004, inspirado em "A Noite dos Desesperados", feito em 1969 por Sidney Pollack, com coreografia de Michael Clar.
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quinta-feira, março 04, 2010
sábado, outubro 17, 2009
sexta-feira, maio 08, 2009
[moda] Tatoos Maneiríssimas!
sábado, maio 05, 2007
[moda/ tecnologia] Para todas as ocasiões
Este post vem meio atrasado, mas acho que vale pelo intresse. Trata-se do desfile primavera-verão 2007 de Hussein Chalayan, o artista/ estilista que mais leva a sério o flerte entre moda e tecnologia (mês passado rolou o desfile da coleção outono-inverno 2008, mas acho que esse vale mais pelo fator novidade). Já tem um tempo que os desenhadores de moda vêm jogando com esse intercâmbio de modalidades. O próprio Chalayan em outra temporada fez uma saia ajustável que se adaptava automaticamente à forma do corpo, mas nada tinha sido tão ambicioso como esta coleção. Cinco trajes recorrem a história da moda no século XX, mudando de forma em tempo real sobre o corpo da modelo; abrindo decotes, aumentando o babado das saias, passando por várias transformações, até recolher o vestido inteiro dentro de um chapéu. Ver pra crer. É o fim das gafes femininas. Você chega a uma festa e vê um vestido igualzinho ao seu... Aperta o botãozinho e seu modelito vira outro completamente diferente. Um luxo só.
domingo, fevereiro 04, 2007
[arte / moda / tecnologia / design / uff... ] Philip Worthington

De Eisntein (com “Brincar é a mais elevada forma de pesquisar”) a Molejão (com aquele grande sucesso “Brincadeira de criança/ Como é bom/ Como é bom/ Traz amor e experança/ Como é bom/ ...”), a humanidade sempre foi nostálgica com a fase da infância. A melhor de nossas vidas, para muitos, é quando de maneira totalmente intuitiva, a diversão toca nossos puros, sinceros e básicos sentimentos.
Philip Worthington, um designer de Londres que viaja nas possibilidades da tecnologia, também simpatiza bastante com a molecada. Seja com trabalhos que geralmente se inspiram com atividades infantis ou mesmo com seu próprio discurso, no qual manifesta seu interesse pelos pequenos.
Em um de seus trampos, “Shadow Monsters”, ele desenvolveu a fantasia para a brincadeira de fazer sombras de bichos com as mãos na parede com computação gráfica e programação fotográfica.
Basta um movimento de ataque. Dentes afiados surgem da lateral de nossos dedos mindinhos ao mesmo tempo que um rugido aterrorizante pretende amedrontar o dinossauro inimigo. A ameaça vem de quem menos se espera, com uma crista nunca antes vista, o teu camaradinha de longa data quer roer teus ossinhos.

Segundo o cabra, essa tecnologia, a dos softwares de reconhecimento visão também pode ser uma forma de ajudar na comunicação de pessoas com deficiência física. Tomara que tenha nego mandando ficha.
Philip também tem outros trabalhos interessantes relacionados com tecnologia. Em outubro do ano passado, num evento chamado ArtFutura (da mesma galera que traz o Resfest à Espanha) assisti uma palestra dum cabra chamado Andrew Vande Moere, dono de um site meio xarope chamado www.infosthetics.com e professor da Universidade de Sidney, Austrália.
Nessa palestra, entre outras punhetagens tecnológicas (como uma torradeira que marcava as torradas com um símbolo da previsão do tempo para este dia), ele apresentou uma viagem de Philip. Um casaco com um moicano no capuz e nas costas. Que fica ouriçado quando nego vem encher o saco, solta uns barulhos “quebrados” e até da um choque de 100.000 volts quando tocado. Segundo ele, a peça foi inspirado no comportamento dos animais ameaçados. Pesquisando, descobri que algumas marcas já haviam desenvolvido peças de roupa feminina com semelhantes mecanismos de defesa. Sem os moicanos, no entanto.

Outra doidera do doido, são umas formigas virtuais que fazem uns caminhos luminosos numa mesa com a cor do objeto que acabaram de encostar.

Tudo isso e algo mais está no site do caboclo:
www.worthersoriginal.com
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