terça-feira, julho 31, 2007

[séries/ cine] Para telemaníacos, videomaníacos, cinemaníacos...


Há um tempo, postei uns links onde se podia encontrar tudo de TV. Como a maioria já foi "confiscada", coloco uma versão melhorada. O http://www.sidereel.com tem absolutamente tudo: séries de TV (muitas, muitas), filmes (milhares), vídeos (infinitos). A boa, para os que têm o HD entupido como eu, é que não precisa baixar nada, é tudo online. A má é que isso tira qualidade. Ver um vídeo aqui é mais ou menos como ver um no YouTube, não fica com aqueeeela definição. Mas vale uma visita, ou umas.

segunda-feira, julho 30, 2007

[cine] Morre Ingmar Bergaman

Da Reuters:

O diretor sueco Ingmar Bergman morreu aos 89 anos nesta segunda-feira, de causas ainda não reveladas. O cineasta famoso por filmes como "Fanny e Alexander", "Cenas de um casamento", "Persona", "Morangos Silvestres" e "O sétimo selo" morreu em casa na Ilha de Faro, no Mar Báltico.

domingo, julho 29, 2007

[Música, séries] Breve História do Jazz (7) - A Original Dixieland Jazz Band


Agora já estamos falando de jazz! As primeiras gravações desse gênero não apareceram antes de 1917. Muitas lendas de Nova Orleans da primeira década do século passado morreram sem deixar registros e é curioso que todos os músicos desse estilo só fossem pisar pela primeira vez em um estúdio na cidade de Chicago.

A emigração ocorrida para o norte – mais industrializado, mais tolerante, mais rico – afetou 80% da população negra nas primeiras décadas do século XX; médicos, advogados e gente de todo o tipo saiu do Sul atrasado e agrário em busca de oportunidades. O Sistema ferroviário foi substituindo gradualmente o de Barco a Vapor como principal setor de transportes dos Estados Unidos, abrindo focos comerciais por toda parte. Nova Orleans perde a importância no mapa como porta de entrada do comércio do Sul e Chicago era uma promessa de uma nova vida.

Muitos músicos também emigraram e entre eles, cinco garotos brancos de Nova Orleans que foram os primeiros a realizar a primeira gravação de jazz da História. Por que em Chicago? Pelas razões que citei anteriormente. Por que um grupo de brancos? Por puro racismo.

A “Original Dixieland Jazz Band” era uma no meio de tantas outras bandas de Nova Orleans que estava experimentando o swing do ragtime com as improvisações coletivas que Buddy Bolden havia iniciado. Tinha a formação clássica do jazz inicial com corneta, trombone e clarinete à frente, mas não foram os criadores do jazz. Somente quando grandes nomes da música de Nova Orleans como King Oliver e Jelly Roll Morton gravam em Chicago, é que se pode ter idéia da música que se tocava no inicio do século e que era jazz.

Sem dúvida alguma, deve-se ao grupo uma grande contribuição ao conhecimento do grande público da música feita em Nova Orleans. A Original Dixieland Jazz Band viajou por toda a América e chegaram à Europa onde fizeram concertos privados à família Real Inglesa e até participações nas celebração do Tratado de Versalhes.
Não foram os criadores do Jazz, tão pouco os melhores músicos, mas por serem os primeiros a registra-lo e levá-lo ao outro lado do continente, têm o seu lugar permanente na História do Jazz.

quinta-feira, julho 26, 2007

[Cine] Série Paul Morrissey, parte III - Flesh for Frankestein


“Flesh for Frankenstein” marca um novo rumo na cinematografia de Paul Morrissey. Produzido em 1973 e realizado na Cinecitta ,o filme possui uma produção profissional antes nunca vista em suas películas; a narrativa segue uma estrutura formal e a fotografia abandona o estilo quase documental de seus filmes anteriores. Joe Dallesandro protagoniza essa versão trash e de veras bizarra do mito de Frankestein. No filme – bem ao estilo Morrissey – o Barão de Frankestein é casado com sua irmã e se dedica ao ambicioso projeto de criar um “novo homem” e uma raça pura a partir de pedaços de corpos amputados. Udo Kier – que também trabalhou com Lars Von Trier – é o louco barão que segue em busca do homem e da mulher perfeitos e que juntos perpetuarão a nova espécie. Para isso nao medem esforços em mutilar os corpos que sejam necesarios. A coisa se complica quando Frankestein escolhe o cérebro de um amigo do amante da Baronesa, que era um sério candidato a monge, para começar a nova espécie. E os monges nao procriam…
Muito sangue, tripas e drama com um Joe Dallesandro interpretando pela primeira vez um persongem que não é ele próprio. No próximo capítulo, “Blood for Drácula”.

quarta-feira, julho 25, 2007

[mundo/ pala] Cadeia Filipina

Gente, olha esses presos! Ahahaha!!
E tem uns que até dançam direitinho. Achei o máximo!!
A notícia vem do globo.com:

Um vídeo que mostra cerca de 1.500 prisioneiros filipinos fazendo a coreografia do clipe "Thriller", de Michael Jackson, virou fenômeno na internet na última passada (...) o site de vídeos traz outros oito registros do talento musical dos detentos do chamado Centro de Detenção e Reabilitação da Província de Cebu (CPDRC). Além de "Thriller", eles já dançaram ao som de "Radio Ga Ga", do Queen, e de canções da trilha-sonora do filme "Mudança de hábito", de Whoopy Goldberg, entre outras.

Byron F. Garcia é o diretor do presídio em questão e responsável pelo conjunto de reformas internas que incluem os "espetáculos" no pátio do CPDRC. Ele afirmou em entrevistas que as coreografias são parte de uma nova política que adotou para tentar recuperar o sistema carcerário da província.

Tudo começou com uma norma do centro de detenção que instituía que os presos deveriam praticar exercícios físicos diários e obrigatórios. Com o tempo, no entanto, Garcia conta que os internos começaram a reclamar que os exercícios eram "muito chatos". "Tentamos trocar por aulas de aeróbica, mas também era chato. Só então é que acabamos adotando a música. E fez sucesso. Os filipinos são dançarinos desde crianças. Já fizemos até 'YMCA' do Village People", diverte-se.

"Eles estão muito orgulhosos do que fizeram. Ali tem criminosos violentos e até estupradores dançando 'Thriller'! São pessoas que estão recuperando a sua dignidade e que, por incrível que pareça, se sentem orgulhosos em fazer parte do CPDRC", afirma o diretor do presídio.

segunda-feira, julho 23, 2007

[cine/TV] Rapidinha

Ouvi rumores de que o cláaassico da infância, Armação Ilimitada, pode ir para as telonas.

Só pra relembrar:

PS: Ia fazer uma piadinha com o Kadu Juba Bate-Na-Mulher Moliterno, mas deixei pra lá...

pelos esgotos....

nos esgotos, as margens de barcelona, se encontram outras especies de... de... seres. acabei de ver que seres eh uma palindromo, assim como "Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos!"




eh nois michel!

quinta-feira, julho 19, 2007

[ Música / Séries ] Breve História do Jazz (6) - Agora é jazz!!



O ragtime esteve pro final do século XIX quase como o rock and roll na década de 50 do século XX. Na América, era o ritmo das casas noturnas e se no começo foi mal vista e catalogada como música de “negros”, logo depois foi uma febre nacional. Os grupos de ragtime apareciam em cada canto do país e a quantidade de pianos vendida aos lares americanos nunca foi tão grande. As bandas de metais de Nova Orleães assimilaram e desenvolveram bem esse ritmo mas para se classificar como jazz faltava um elemento: a improvisação. É nesse momento que entra na História aquele que é conhecido como o “pai” do jazz : Buddy Bolden.

Segundo a lenda, deve-se a ele o começo das improvisações coletivas das bandas de metal além de dominar com propriedade a harmonia do blues e a partir dessa tríade, swing + improvisação + blues = jazz. Buddy tocava corneta e começou em grupos de ragtime até dirigir sua própria banda e nela, instaurar elementos improvisados. Filho de empregados domésticos, Bolden tirava boa parte de suas melodias das canções que escutava na Igreja Batista que freqüentava quando menino. Como vimos nos capítulos anteriores desta série, o blues influenciou diretamente o gospel e os hinos relogiosos e essa influencia se estenderia às primeiras bandas de jazz.

Segundo o crítico Ted Gioia, “ (...) mesmo que tenha sido hábito aclamar a Buddy Bolden como o “pai” do jazz, essas definições passam por alto a grande agitação musical em geral que se deu em Nova Orleães na virada do século. Muitos músicos – em sua maioria negros, porém também “creoles” e brancos – estavam experimentando com as síncopes do Ragtime e a tonalidade do blues e aplicando esses recursos rítmicos e melódicos a uma ampla gama de composições”. Ted aponta que ao princípio, essas técnicas serviam para embelezar uma melodia ou adornar determinado tema mas que depois essa elaboração evoluiu para improvisações mais livres. O que começou como experimentação terminou como prática formalizada.

É impossível registrar precisamente quando e onde exatamente começou essa prática porque tardaram vinte anos até as primeiras gravações de jazz serem registradas e Buddy Bolden morreu sem deixar nenhum registro de sua música. Ted Gioia afirma que “todas as nossas investigações indicam que em algum momento do final do século XIX um número cada vez maior de músicos de Nova Orleães tocava um tipo de música que, com a vantagem que nos da o tempo transcorrido, só pode ser definida como Jazz.”

segunda-feira, julho 16, 2007

[moda] Caminhos



Foi com muito prazer que acompanhei semana passada o lançamento oficial de Caminhos, primeira coleção da minha grande amiga e talentosíssima estilista Nicolle Gora. O desfile foi na mega feira de moda Bread & Butter, em Barcelona, evento que reúne os principais nomes do mercado mundial, como Karl Lagerfeld, Custo Daumau e Donna Karan.

Nicolle, com formação em moda e arquitetura, desenhou sua coleção pensando em "estilismos minimalistas e urbanos, criados como uma construção. A preocupação é com a forma e a funcionalidade em busca de uma silhueta muito feminina, da mulher que olha para o futuro", segundo suas próprias palavras.



Fotos: Mig 9h e Tim Langlotz

quinta-feira, julho 12, 2007

[art] Um mestre da perspectiva

Julian Beever é um artista inglês famoso por produzir um tipo de trabalho conhecido como chalk art. Suas imagens são pintadas na calçada de tal forma que apresentam uma aparência tridimensional quando vistas de um determinado ângulo. Ele tem obras espalhadas por calçadas de diversos países, como Inglaterra, França, Alemanha, Estados Unidos, Austrália e Bélgica.




[cine] La crème de la crème

O diário inglês "The Guardian" criou em seu site uma seção chamada Clip Joint. É um trabalho de garimpagem no YouTube para reunir cenas de filmes que dialoguem entre si. Estreou no mês passado e já encontrou coisas bacanas, como os melhores momentos do Festival de Cannes e as grandes interpretações de Paul Newman. Mas o que entrou no ar nesta terça é impagável: trechos de refilmagens de blockbusters feitas fora dos EUA.

Por exemplo? Da Turquia, um remake de "E.T.", no qual o pequeno alienígena não é tão simpático quanto o de Spielberg e libera uma flatulência altamente tóxica quando em perigo. Os turcos também são responsáveis por um novo "Guerra nas Estrelas" (pôster acima), que rouba cenas do original de George Lucas e cola com seqüências em que um Luke Skywalker local combate um monstrengo vermelho com golpes de caratê.

Nessa mesma linguagem de "cinema-gilete", o nigeriano Faruk Ashu-Brown fez o seu próprio "Titanic", com Céline Dion, mas bem mais trash que o original.

As duas refilmagens indianas são mais, digamos, profissionais. John Belushi parece ter ressuscitado em Nova Déli para interpretar um Super-Homem rechonchudo e com costeletas à Elvis. Ele voa com sua Lois Lane, canta e dança com a moça nos braços. Fechando o pacote há ainda a versão de "Uma Babá Quase Perfeita", com um Robin Williams mais moreninho.

A seguir, o "E.T." turco e o "Superman" indiano. Divirta-se.

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Da Ilustrada no Cinema

segunda-feira, julho 09, 2007

[Cine] Série Paul Morrissey, parte II - Heat


“Heat”, de 1972, é outra “pérola” do cinema indie americano. Com música de John Cale e estrelada por Joe Dallesandro, o filme marca a despedida de Andréa Feldman. A atriz se jogaria do 14º andar de um edifício da quinta avenida pouco depois da rodagem. Paul Morrisey desfila mais uma vez seu repertorio de outsiders, agora em busca de um lugar ao sol e no caso da película, no sol da Califórnia.
Tudo acontece em um motel-pensão onde “estrelas” do sub-mundo de L.A. sobrevivem pra pagar o aluguel; a dona – que diminui o preço dos quartos em troca de serviços sexuais – é bem clara : “Los Angeles está podre mas a minha casa não!”.
Joe Dallesandro é um ex-ator infantil em busca da fama perdida, Andréa Feldman é uma mãe solteira que mora com a namorada e é sustentada pela mãe, uma ex-celebridade televisiva que vive do êxito do passado, mas que ainda é vitima do assédio da imprensa rosa. A relação entre a dona da pocilga e os hóspedes – que inclui dois gêmeos que vivem de um número gay em um clube noturno – beira a psicopatia e o histerismo.
A narrativa segue o estilo de Morrissey : diálogos longos semi-improvisados com a fotografia enfatizada no “realismo” da personalidade de cada personagem.
A sutileza das obsessões sexuais somadas ao interesse da fama e a total falta de comunicação afetiva entre os personagens denota uma Califórnia muito longe do mito Hollywoodiano.
Depois de “Heat”, Morrissey e Andy Warhol partiram para produções mais caras e profissionais. No próximo capítulo, a primeira delas, “Carne para Frankstein”.

[cine] Jean Charles vai virar filme

O ator Selton Mello interpretará no cinema o brasileiro Jean Charles de Menezes, assassinado pela polícia inglesa em um metrô de Londres em julho de 2005, após ser confundido com um terrorista. Selton neste momento está no Rio rodando “Feliz Natal”, sua estréia na direção de longas-metragens, e antecipou o cronograma das filmagens para poder viver Jean Charles neste segundo semestre.

“Jean Charles”, o filme, tem direção do brasileiro radicado na Inglaterra Henrique Goldman e retratará a vida do eletricista mineiro e de seus parentes em Londres nos anos de 2005 e 2006. Falado em português e com filmagens no Reino Unido e no Brasil, mostrará também as relações entre o imigrante e sua família em Gonzaga, interior de Minas Gerais. Selton Mello, acima em cena de "O Cheiro do Ralo", também é mineiro.

O longa surgiu inicialmente como um projeto para a rede de TV britânica BBC, para ser exibido em julho passado, quando a morte de Jean Charles completasse um ano. Após investir o equivalente a R$ 1 milhão na pré-produção do filme, a emissora decidiu cancelar o projeto, pelo fato de o processo sobre o assassinato ainda estar em andamento na Justiça londrina e por divergências de enfoque entre Goldman, que queria ressaltar o lado brasileiro da história, e os editores da BBC, mais interessados numa perspectiva dos ingleses.

Após a desistência da BBC, Goldman decidiu retomar o projeto do início e começou a reescrever o roteiro para a ficção, que será co-produzida pela carioca TV Zero. Não é a primeira vez que o cineasta adapta para o cinema uma história real - em 2001, ele dirigiu o longa “Princesa”, baseado na trajetória de um travesti brasileiro na Itália.

Matéria de Leo Cruz e Silvana Arantes para a Folha de S. Paulo

quarta-feira, julho 04, 2007

[animação] Blu no muro

Seguindo a dica do Silva, visitei o site http://blublu.org e dei com essa wall animation. É o trabalho que o artista Blu realizou em Berlim para a exposição Backjump #3. Dispensa comentários.

segunda-feira, julho 02, 2007

[cine/ pala] Pulp Fucking Fiction

Um resumo de Pulp Fuction a partir de um ponto de vista fucking curious. Quem tiver paciência de contar, passa o resultado...