


esse trabalho é impressionante...
pra quem achou que é fotografia...
entre no link:
http://alyssamonks.com/
e veja as pinturas dessa moça
hiperrealismomontruoso!!!
Ultimamente, ando postando só eventos londrinos. Mas, fazer o que se esses gringos sabem organizar um agito cultural? Este aqui veio do blog A Desgana.
Parece mentira, mas este é o título de uma exposição que se pode ver esses dias no White Cube, pertinho de Holborn. Para os que podem ir, recomendado.
La exposición parte de cuadros que el propio enano bigotudo realizó durante su etapa de intento de entrar en la Escuela de Bellas Artes de Viena (no fue admitido por falta de talento) y se pregunta cómo sería el mundo si hubiera seguido el camino de las artes en lugar de darle por aniquilar a media humanidad para poder dominar a la otra mitad.
Para ello los hermanos-artistas Jake y Dinos Chapman muestran los propios cuadros originales del repeinado-amanerado con florecillas dibujadas por encima para después pasar a la sala F*****g Hell, lugar en el que se recrea el infierno de los nazis en forma de maqueta gore. Soldaditos con las tripas fueras, cabezas empaladas…
PS: pequeño e irrelevante dato. Cuando los Chapman compraron la serie de obras de Hitler por 115 mil Libras, un montón de gente cuestionó la moralidad de eso. Ahora que la serie vale 685 mil Libras (depués de las florezitas y arco-íris insertados, ¿que estarán diciendo?
Tava eu fazendo um bico hoje, distribuindo publicidade de uma agência de viagem, quando chega uma señora e me diz:
- Meu filho me dá um panfleto desse aí.
Tô com a tia!
E isso me fez lembrar de um dos meus primeiros trabalhos aqui na catalunya, onde fazia esse mesmo tipo de trabalho, sempre escutando várias sonoridades. E uma delas marcou aqueles momentos existenciais, que já me fez viajar bastante, ir longe…
Poesia de Concreto – Kamau e Instituto
De cada calçada de concreto da cidade
cada viga que se ergue
cada vida que se segue
cada cidadão persegue a sua cóta lutando pra se manter
marcando a mesma rota lutando pra nunca se perder
pra não perder não ver a cara da derrota estampada na lorota
que faz ponto a cada esquina encostada em algum poste
pronta pra te desviar da sorte
talvez um corte brusco na sua sina
existem uns que seguem na rotina e não enxergam ao redor
reclama e não se posta pra tornar melhor
acha melhor sobreviver só mantendo distância
de cada sonho que crescia na infância
e cada esperança de criança se mistura ao ar impuro inspirado e espirado,
por cada cidadão comum que deixa escorrer a liberdade
na sargeta da calçada de concreto da cidade
[Refrão:]
Dedicada, a cada, poeta da cidade, dedicada, a cada, atleta da
cidade, dedicada a cada ser humano da cidade que cultiva a
liberdade no concreto da cidade
Entre as paredes de concreto da cidade, se esconde o mundo
de quem faz qualquer negócio só pra não ser taxado de vagabundo
sonhos de adultos se decipam por segundo a cada insulto dopatrão
é o culto do faz de conta que eu sou feliz assim
salário no fim do mês é o que conta paga as contas e faz bem pra mim
não é o caso em que eu me encaixo
sonho alto de mais pra viver por baixo igual capacho
e acho que existem outros por aí
que olham pras paredes só pensando em demolir
pra ser livre, mas na real nem sabe como
perdeu toda noção acustumado a viver com dono
não condeno, mas não concordo e não me adapto
fora das paredes mais inspiração eu capto
me sinto apto pra cantar a liberdade
que se esconde entre as paredes de concreto da cidade
[refrão]
Algum teto de concreto da cidade, abriga o restante
da liberdade semelhante a que escorreu pela sargeta da calçada
se escondeu entre as paredes ou partiu pra outra
morreu de fome, frio, sede
pois sem abrigo não há, pra onde voltar
pra poder descansar e pensar
na estratégia pra continuar lutando pra manter a liberdade que se tem
as adversidades não se sabe
de onde elas vem que cara elas tem
pelas mãos de quem vem com ordem de quem alguém me diz
porque eu não posso ser feliz completamente
sem que alguém ou algo tente, tumultuar minha mente
mas eu sigo em frente sempre,
vou nadando mesmo que seja contra a corrente
pra que eu possa construir meu verso meu abrigo, meu teto
pra fazer minha versão da poesia de concreto
[refrão]