domingo, março 30, 2008

[cine] Coruja


Curta que mostra a relaçao do nosso grande sambista Bezerra da Silva com os verdadeiros compositores das letras que cantava.

Coruja

Direção: Márcia Derraik, Simplício Neto.


Abaixo o filme dividido em 2 partes:


sábado, março 29, 2008

[Literatura, séries] - Noir - Raymond Chandler


Considerado o segundo “pai” da literatura noir, Raymond Chandler introduziu no gênero policial – ao lado de seu mestre Dashiell Hammett – realismo e uma dose de cinismo nunca vista entre seus antecessores. Cinismo e ternura refletidas em seu principal personagem, o mítico Philip Marlowe: sentimental e “looser” por excelência, o detetive figurou em oito romances escritos pelo autor.
Para Paul Auster, Chandler inventou uma nova maneira de falar sobre a América, e desde então, a América nunca mais foi a mesma.
Nascido em Chicago e criado na Inglaterra, o escritor teve uma sólida formação literária propiciada em uma prestigiada escola pública Londrina. Foi jornalista, trabalhou em bancos até ser executivo de uma empresa Petrolífera onde perdeu o emprego por assediar as secretárias. Lutou na Primeira Guerra Mundial e se mudou para Califórnia, onde viveria toda sua vida.
Se casou com uma mulher 18 anos mais velha que lhe propiciou a segurança econômica para escrever. Influenciado pelo realismo das novelas policiais de Dashiell Hammett, onde encontrava o decadente universo moral do vale-tudo para o “sonho americano”, Chandler criou um detetive cínico que não participava das ambições de poder e dinheiro compartida por seus compatriotas. Seu personagem trabalhava por 25 dólares diários, desprezava as tentações capitalistas e tinha um modesto escritório.
Em sua narrativa, o cotidiano do detetive – com suas dúvidas, privações e impressões sobre seu entorno – é mais importante do que o simples relato das “pistas” em busca da solução do caso. O cinismo e a ironia de seu texto dotaram à novela policial um “status” literário incomum ao gênero naquela época.
Chandler teve seus contos publicados na popular revista “Black Mask” e com o êxito alcançado se dedicou a escrever romances; foram mais de dez e muitos deles levados ao cinema com interpretações de estrelas como Humphrey Bogart, James Stewart, Robert Montgomery e Charlotte Rampling.
Morreu em Los Angeles, em 1959, como um dos grandes nomes da literatura americana do século XX.

quarta-feira, março 26, 2008

[Música,séries] - Breve História do Jazz- (15) - Chicago anos 20



Chegamos em Chicago! E a Chicago dos anos 20 não era o lugar ideal para os cidadãos que desejavam viver com tranqüilidade sob a luz da lei. Os gangsters da cidade tinham o status de líderes espirituais e muitos eram os donos dos clubes noturnos onde o jazz florescia.
O convívio entre os músicos negros emigrados de Nova Orleans e os jovens garotos brancos locais – desejosos de ver de perto o fenômeno musical oriundo do Sul – foi harmônico e propiciou a evolução do jazz em direção a Nova Iorque. A geografia do jazz é contraditória: boa parte da história do jazz em Nova Orleans transcorreu em Chicago e muito da música atribuída aos sons de Chicago, aconteceu em Nova Iorque.
Da mesma forma que inúmeras bandas surgiram no início do século inspiradas no estilo de improvisação coletiva de Buddy Bolden em Nova Orleans, Bix Beiderbecke - e sua articulação relaxada ao executar uma frase musical na corneta - foi UMA das facetas do novo estilo de Chicago. A quantidade de grupos e músicos surgidos na cidade que faziam música improvisada era enorme. Começava a revolução originada por Louis Armstrong e nessa época já ouvíamos falar do “Jazz de Chicago”.
Ao escutar uma gravação de King Oliver de 1919 e comparar com outra realizada pelos “Chicagoans” pode-se não diferenciar nada de imediato. Ouvindo atentamente se percebe que o trombone não tinha mais a função de pausar e ligar as notas harmônicas de outros instrumentos e quase não se empregava para o uso do contra-ponto – marca indelével do estilo de Nova Orleans. Em outros casos, esse instrumento é substituído pelo sax tenor, que até então só era solicitado nas peças de vaudeville e que pela primeira vez no jazz aparece como instrumento melódico. No estilo de Chicago, os metais se unem em breves introduções no começo de uma música, técnica muito próxima do futuro caminho traçado pelas big-bands. Percebe-se uma separação mais nítida entre as texturas solista e do conjunto. Músicos como Eddie Condon, Benny Goodman e Bix Beiderbecke tiveram a oportunidade de estudar em boas escolas e ter acesso a música clássica européia. O jazz a partir daquela época, já “contaminava” todos os meios sociais dos Estados Unidos; o jazz de Chicago era feito pelos músicos negros emigrados do sul e por jovens brancos de classe-média.

domingo, março 23, 2008

História da Música Brasileira - breve panorama - primórdios


créditos: Cartunista Braga

Na segunda metade do século XVIII, um grande contingente de negros migrou da Bahia para o Rio de Janeiro e se fixou na região das docas, Cidade Nova e Morro da Conceição. Esses negros da Bahia trouxeram um ritmo sincopado que, somado aos ritmos e danças populares da Europa, como a "schottish", a polca, a mazurca e a valsa, deram origem ao samba carnavalesco de hoje com seus figurinos típicos e personagens característicos.
Durante décadas em toda celebração ou ritual, os negros brasileiros se serviram das tradições africanas do ritmo e da dança para extravasar seus sentimentos de alegria e religiosidade. Essas celebrações e rituais, conduzidas pelo ritmo forte do batuque e do lundu, eram então chamadas de "samba". A palavra "samba" tem provável origem nas líguas africanas (semba em umbundo e samba em quimbundo) e seu significado pode ter variações amplas que vão desde "umbigada" até excitação e euforia.
Costuma-se dizer que "o samba nasceu lá na Bahia" e depois se propagou por todo o Brasil. Essa propagação se deu mais acentuadamente no território situado entre os estados do Maranhão e São Paulo e, em cada uma das pequenas partes desse espaço geográfico, não só pela peculiaridade das diferente etnias, mas também pelas características regionais e de miscigenação dos africanos com outros povos, o "samba" foi sofrendo alterações que resultaram numa série de outros ritmos. Na Bahia, em tempos idos, o "samba" gerou o samba-de-roda, o samba-chula, a capoeira e o bate baú. Mais recentemente, vimos o aparecimento de novas variantes do "samba" como o samba-duro, o samba-reggae e o samba-axé. No Maranhão temos o tambor-de-crioula. Em Sergipe, o samba-de-coco-. No Pará, o carimbó e em São Paulo, o samba-lenço e o samba-rural.
No Rio de Janeiro foi onde o samba, como manifestação musical urbana, mais sofreu evoluções e se tornou referência rítmica para todo o mundo. A primeira dessas transformações surgiu no final do século XIX e foi uma das mais significativas dentro de sua própria história: o maxixe. O maxixe era um ritmo novo, cativante, e se tornou uma grande coqueluche na então capital federal. Era dançado em pares e afrontava os valores morais tradicionais da época, pois o movimento de pernas entrelaçadas e o balançar das ancas chocavam a opinião pública, acostumada ao formalismo e à rigidez das danças européias. Toda a polêmica preconceituosa que se criou em torno do novo ritmo e de sua dança só serviu para difundi-lo ainda mais e trazer assim, de forma definitiva, os ritmos afro-brasileiros para o cenário urbando do Rio de Janeiro.
O maxixe, que também era chamado de tango-brasileiro, foi o primeiro ritmo a se transformar efetivamente em dança de salão e influenciar toda a música carioca feita desde então. Foi do maxixe que nasceu o primeiro disco de samba gravado no Brasil como lançamento comercial, em 1917, do samba do compositor Donga intitulado "Pelo Telefone".

Este é o link para o vídeo dessa música, interpretada pelo autor, com algumas participações especiais.
http://www.youtube.com/watch?v=cyq81SD--YA
Fonte: Ritmos Brasileiros - Marco Pereira.

segunda-feira, março 17, 2008

[mundo] Os limites da ética artística


Queridos, pensei muito antes de subir este post, porque sempre acho que polêmicas levam a atenção a seus autores. E isso é o que eu menos quero. Mas, como alguém propôs uma solução, divulgo esta notícia para ver se pode resultar em algo.

Em 2007, o artista costarriquenho Guillermo Vargas Habacuc "caçou" um vira-lata nas ruas e o levou a uma galeria de arte. Sua "obra" foi manter o cachorro amarrado e
deixá-lo morrer lentamente de sede e fome.

Durante vários días, o autor e os visitantes da exposição presenciaram impassíveis a agonia do animal. Como se fosse pouco, a prestigiosa Bienal Centroamericana de Arte decidiu premiar a atrocidade convidando Guillermo para sua edição de 2008.

Diante disso, foi criado um abaixo assinado para tentar impedir que o artista repita sua "obra" na Bienal. Quem quiser ajudar, é rapidinho, só tem que assinar aqui. E, se não adiantar, proponho outro tipo de boicote: todo mundo que for à Bienal levar comida e água para o cachorro.

Notícia enviada por Ely Che

PS: Autorizo e incentivo a cópia deste post em outros blogs ou meios.

Queridos, pensé mucho antes de subir este post, porque siempre creo que polémicas llevan la atención de la gente para sus autores. Y eso es lo que menos quiero. Pero como alguien ha propuesto una solución, lo subo a ver si resulta en algo.

En el 2007, el artista costarriqueño Guillermo Vargas Habacuc cogió a un perro abandonado de la calle y lo ató en la pared de una galería de arte. Su "obra" consistía en dejarlo allí hasta morir lentamente de hambre y sed.

Durante varios días, el autor y los visitantes de la exposición presenciaron impasibles la agonía del animal. Y, como si fuera poco, la prestigiosa Bienal Centroamericana de Arte decidió premiar la salvajada invitando Guillermo para su edición del 2008.

Frente a eso, fue criada una petición para intentar impedir que el artista repita su "obra" en la Bienal. Quien quiera ayudar, es muy rápido, solo hay que firmar aqui. Y, si no tiene efecto, propongo otro tipo de boicot: que todos los que vayan a la Bienal lleven una ración de comida y agua para el perro.


Noticia enviada por Ely Che

PD: Autorizo e incentivo la copia de este post en otros blogs o medios.

domingo, março 16, 2008

[Música, séries] Breve História do Jazz - (14) - O primeiro Gigante branco do Jazz



Amigos do blog! A breve história do jazz está de volta - para a alegria dos meus cinco leitores – com força renovada. Nos últimos três capítulos falamos das contribuições de Louis Armstrong e da revolução feita por ele. A importância do músico solista no lugar do aspecto coletivo das antigas tradições de Nova Orleans foi uma delas e a partir de agora a tarefa é “localizar” e dar nomes aos seus discípulos ou cúmplices nessa história que nos remete a segunda metade da década de 20.
Dos anos anteriores da criação do jazz até seu primeiro registro em 1917 tudo o que sabemos nos foi “contado”. Não havia gravações e a única forma de conhecer certos dados histórico nos foi revelado oralmente. Ao lado da “revolução” de Louis Armstrong nos anos 20, está outra “revolução” fundamental para o advento de músicos e de público: a tecnológica. Todo lar americano de classe-média tinha um fonógrafo e se o músico não pudesse chegar até você, sua música chegava. A geografia do jazz apontava nos primeiros anos da década de 20 para Chicago e foi lá que um garoto branco escutou pela primeira vez os “Hot Five” e se tornou o primeiro gigante “branco” do jazz.
Bix Beiderbecke vinha de uma família de músicos amadores e foi criado em uma obscura cidade de Iowa. Ao ver seu crescente interesse pela corneta – já tocava piano desde os 7 anos – seus pais o matricularam em uma Academia militar para afastar do jovem Bix qualquer possibilidade de se tornar músico. A decisão foi certa mas o endereço da Escola era o errado; Bix foi estudar em um lugar tão somente a alguns minutos de trem de Chicago, a capital mundial do jazz. Logo começou a freqüentar a noite da cidade – nos bares, cafés e prostíbulos – e antes de ser expulso por indisciplina da Academia, Beiderbecke já tinha formado seu primeiro grupo,os “Wolverines”.
Como muitos da sua geração, Bix compreendeu que não poderia ser Louis Armstrong e a única saída era buscar seu próprio estilo. Seus contemporâneos afirmam que sua corneta soava como “uma mulher dizendo sim” e onde os solos de Armstrong – na estrutura de uma canção – eram rápidos e ferozes, os de Bix eram suaves e melódicos. Suas improvisações eram verdadeiras recriações da melodia original e a “claridade” de seu sopro o levou ao título do primeiro gigante “branco do jazz”. Bix foi encontrado morto em uma pensão de quinta categoria em Nova Iorque em 1931. Tinha somente 27 anos.

sábado, março 15, 2008

[Literatura, séries] - Noir - Dashiell Hammett



Antes dele, na literatura policial todos os detetives eram dotados de um “sexto sentido” e as soluções para os casos de assassinatos dependiam de pistas mínimas que despertavam “o gênio intuitivo” e o cérebro prodigioso do investigador. Antes dele, o principal objetivo da narrativa era a resolução do caso e ponto final : e geralmente a culpa era do mordomo. Dashiell Hammett trabalhou como detetive em uma das principais agências norte-americanas na década de 20 e depois de vários bicos como escritor de publicidade decidiu optar pela carreira literária. Sentia a necessidade de dotar à narrativa policial elementos realistas do processo de investigação e também – e por que não? – revelar o lado “b” da sociedade americana. Foi o inventor do gênero “Noir” onde detetives durões circulavam pelos ambientes mais cosmopolitas e sujos de São Francisco e Los Angeles, onde a corrupção era a ordem do dia em plena lei seca. A crescente complexidade delitiva em uma América afundada na “Depressão” era um material e tanto e Hammett não o diperdiçou.
No começo dos anos 20 a ficção policial tinha grande entrada no público americano ao lado das novelas de aventura devido o surgimento das revistas “pulp”; a baixa qualidade do papel e o preço acessível faziam dessas edições êxitos seguros no mercado. Era o típico “ler e jogar fora”. Dashiell começou publicando seus contos nessas revistas até ser convidado para escrever na “Black Mask”, a mais prestigiada de todas. Logo se percebeu que em sua narrativa havia algo mais; o fato de haver trabalhado como detetive lhe proporcionou um código moral, técnicas de observação e uma familiaridade com os tipos menos recomendáveis que impregnou sua literatura de um realismo até então inexistente no gênero; seus diálogos rápidos e curtos e a breve descrição de cenas de perseguição misturadas com doses de cinismo e violência, serviriam para o cinema feito na década de 30. A imagem do detetive de cachimbo, sentado comodamente na sua vasta biblioteca, estava morta.

quarta-feira, março 12, 2008

Maicow Nite y Marcílio di Ricife

Hermanos,

Aqui quem fala é o Chuis, também conhecido como Daniel o Dani (aqui nas Canárias e pra minha família no Brasil), estreando um post neste ilustrísimis blog. Michel me disse pra me sentir em casa, y como mi casa es tu casa, eu já chego sentando na cadeira reclinável e assaltando a geladeira de cueca.

10 de junho chegada confirmada em Terris Catalanis. Espero uma festinha de benvinguts, contando com a presença do cantor Conrado!!!

Aproveito pra mandar um videozinho na linha do anterior.

Ô saudade do Brasil!!


Irmãos,

Soy Chuis, a.k.a Daniel o Dani (como me llaman en Canarias y en mi familia en Brasil), empezando con los posts en este ilustre blog. Michel 9h, me dijo que tu casa es mi casa, así que ya llego sentándome en el sillón del abuelo y robando la nevera en calzoncillos.

10 de junio mi llegada esta confirmada en Terris Catalanis. Espero una fiestita de benvinguts!

Y para terminar 2 videos que enseñan el Brasil profundo:

Lo echamos de menos!!

O cantor Maicow Nite



Programa do Ratinho - Marcílio diretro di Ricife

segunda-feira, março 10, 2008

Ednaldo Pereira




Sem comentários... Um abraço pra galera!

sábado, março 08, 2008

[cine/ animação] De onde vêm os Simpsons


Adoro os Simpsons e há muito tempo vinha pensando em fazer um post sobre as referências televisivas e cinematográficas que Matt Groening e companhia usam na hora de criar os episódios. A preguiça foi mais forte e acabei deixando de lado. Até que hoje, navegando pelo Omedi, achei alguém que foi menos vagal que eu e fez o dever de casa.

O site Actualidad Simpson fez toda uma "reportagem fotográfica" sobre algumas das cenas do desenho animado que foram tiradas de filmes e programas de TV clássicos. São só algumas das trocentas que já rolaram na série durante os seus mais de 20 anos, mas já dá para ter uma idéia. Aliás, para quem é fã da família, vale dar uma conferida no site.

sexta-feira, março 07, 2008

[notícias] Olho por olho...

Este blog e eu, pessoalmente, somos TOTALMENTE anti-racismo e qualquer forma de discriminação por nacionalidade, cor, etc. Mas acho que um dente por dente de vez em quando é a forma mais justa de resolver problemas deste tipo:

Cinco homens e três mulheres foram barrados ao desembarcarem, por volta das 21h15, em um vôo da Air Europa. Eles foram enviados de volta às 23h30.

A PF alegou que alguns dos espanhóis apresentavam irregularidades na documentação e outros não haviam declarado o dinheiro que traziam ao país.

O Itamaraty anunciou nesta quinta-feira (6) que estuda adotar medidas de retaliação ao governo espanhol pela detenção de brasileiros no aeroporto de Barajas, Madri.

Nesta quarta, outros dois brasileiros foram impedidos de entrar na Espanha para escala rumo a Portugal. Os dois estudantes de mestrado deveriam apresentar trabalhos em um congresso de ciências sociais em Lisboa.

O número de brasileiros barrados no aeroporto aumentou mais de 20 vezes em um ano e meio, de acordo com dados da embaixada do Brasil na Espanha. Só em fevereiro deste ano, 452 brasileiros foram impedidos de entrar no país.

A reciprocidade diplomática é a adoção por um país de medidas iguais às impostas por outro Estado aos seus cidadãos. Ou seja, como a Espanha barra cidadãos brasileiros em seu território, o Brasil passaria a fazer o mesmo com os espanhóis no Brasil.

O princípio da reciprocidade já foi adotado em 2004 pelo Brasil, mas em retaliação aos Estados Unidos. Um juiz federal determinou que todos os norte-americanos que entrassem no Brasil deveriam ser fotografados e fichados, mesmo procedimento adotado em relação aos brasileiros nos Estados Unidos.

A medida causou protestos de entidades ligadas ao turismo e até a detenção do piloto Dale Robbin Hersh, que no momento da foto segurou o papel com seu número de identificação mostrando o dedo médio. Hersh pagou multa de R$ 36 mil e foi deportado.

Da Folha Online

quinta-feira, março 06, 2008

[cine] Blindness

Não sei se eu estou ansiosa ou com medo da grande estréia nacional do ano. Filmes adaptados de livros muito bons têm sempre chance de acabar em cagada. Mas, para você que adora Saramago (principalmente seu maior clássico, Ensaio Sobre a Cegueira) ou Fernando Meirelles (principalmente depois de sua obra-prima, Cidade de Deus), essa é uma boa nova.

Está programada para agosto a estréia de Blindness (acho que não precisa dizer que é o filme do Meirelles baseado no livro do Saramago). A obra, que acabou tomando dimensões de superprodução depois que uma produtora canadense entrou no jogo, conta com um superelenco que inclui Gael García Bernal, Sandra Oh (a Dra. Yang, de Grey's Anatomy) e Julianne Moore.

Por enquanto, para apaziguar a espera, rola o blog que o Meirelles criou sobre o processo de produção do filme. Tem textos bem interessantes e quase didáticos, para quem se interessa também por FAZER cinema. Tá tudo contado AQUÍ.

sábado, março 01, 2008

[Literatura, séries] - "Noir"



Estimados amigos blogueiros, antes de reiniciar as séries sobre a História do Jazz e dos 25 anos sem Fassbinder, me deu uma insana vontade de falar sobre a literatura americana, especialmente o “policial noir”. Explico: ao reler “Squeezy play” – primeiro livro de Paul Auster sob o pseudônimo de Paul Benjamin – mergulhei fundo naquela época dos anos pós – depressão americana e não pude deixar de me identificar com os decadentes personagens, os ambientes enfumaçados , no jazz, no álcool e na eterna solidão urbana em que viviam. Já me sentia atraído esteticamente pelos Filmes Noir – locações reais, sombras intermináveis, alto contraste claro-escuro, uso de ângulos inusitados – então me propus a descobrir sua literatura, as obras em que muitos desses filmes foram inspirados. Agregando às outras séries, começarei breves resenhas sobre os fundadores desse gênero; Raymond Chandler e Dashiell Hammet. Até!

[mundo] Frase do Dia

"O erro da ética, até o momento, tem sido a crença de que só se deve aplicá-la em relação aos homens"
Albert Schweitzer

"El error de la ética, hasta ahora, ha sido la creencia de que solo se debe aplicarla a los hombres"