Mostrando postagens com marcador artes plásticas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador artes plásticas. Mostrar todas as postagens

terça-feira, outubro 20, 2009

Exposição de Jorge Guinle no MAM - RJ



"Belo caos" é o nome da maior exposição já feita do pintor carioca Jorge Guinle. Em total são 46 pinturas e 26 desenhos que ocupam o segundo andar do Museu de Arte Moderna do Rio até 8 de novembro. Vitimado pela aids em 1987, o artista foi um dos responsáveis pela revalorização da pintura no cenário brasileiro na década de 80. É impossível permanecer indiferente ao seu estilo abstrato fortemente influenciado pela arte contemporânea do século XX. Jorginho tinha técnica - estudou no Rio, Paris e em Nova Iorque - mas o caráter intuitivo de sua pintura é o que impacta o visitante no primeiro contato com sua obra. Era um colorista corrosivo. No texto do programa - com a curadoria de Ronaldo Brito e Vanda Klabin - o pintor recebe o mérito de haver "liberado a pintura moderna do seu arraigado intimismo" além de revitalizar o" instinto de pintura". Melhor do que elocubrar sobre a obra de Jorge Guinle Filho, é ver o maravilhoso legado que deixou à arte brasileira.

segunda-feira, outubro 19, 2009

A segunda morte de Hélio Oiticica



Frases como "Longa é arte , tão breve a vida" ou "morre o artista e sua obra permanece" povoam o mundo da artes - território habitado por românticos, pessoas sensíveis e gente de "espírito". Mas o que acontece quando a obra "morre"? Hélio Oitica foi vitimado por um acidente vascular cerebral há 29 anos e seguia mais vivo do que nunca com seus bólides, parangolés e "penetravéis" circulando pelas principais galerias de arte contemporânea do mundo. Sexta-feira passada, 16 de outubro de 2009, Oiticica morreu outra vez. A falta de entendimento entre o poder público e a família do artista plástico não ocasionou o incêndio que destruiu 90% do acervo de Hélio mas provocou a irresponsável situação de ter toda sua obra guardada na residência do irmão , no bairro do Jardim Botânico, zona sul do Rio. Sem estar assegurada. É uma tragédia irreparável à cultura brasileira.