
"Belo caos" é o nome da maior exposição já feita do pintor carioca Jorge Guinle. Em total são 46 pinturas e 26 desenhos que ocupam o segundo andar do Museu de Arte Moderna do Rio até 8 de novembro. Vitimado pela aids em 1987, o artista foi um dos responsáveis pela revalorização da pintura no cenário brasileiro na década de 80. É impossível permanecer indiferente ao seu estilo abstrato fortemente influenciado pela arte contemporânea do século XX. Jorginho tinha técnica - estudou no Rio, Paris e em Nova Iorque - mas o caráter intuitivo de sua pintura é o que impacta o visitante no primeiro contato com sua obra. Era um colorista corrosivo. No texto do programa - com a curadoria de Ronaldo Brito e Vanda Klabin - o pintor recebe o mérito de haver "liberado a pintura moderna do seu arraigado intimismo" além de revitalizar o" instinto de pintura". Melhor do que elocubrar sobre a obra de Jorge Guinle Filho, é ver o maravilhoso legado que deixou à arte brasileira.



Nenhum comentário:
Postar um comentário