segunda-feira, fevereiro 25, 2008
[artes] Amélia Toledo
Desde que fui a Curitiba, em janeiro, e vi a exposição da Amélia Toledo no museu Oscar Niemeyer estou me devendo este post.
Amélia, de 82 anos, é um dos grandes nomes da nossa arte contemporânea. Sua obra revela uma profunda ligação com a natureza tanto pelas formas que cria quanto pelos materiais que usa. A artista sempre defendeu a valorização da vida: “A gente tem que propor a positividade, fazer ecoar as idéias em um sentido da urgência que temos diante do que está acontecendo, da destruição da terra, do homem”.
De grande apelo lúdico, a exposição do Niemeyer (que reúne seu trabalho ao longo de 60 anos) aguça os sentidos. Na sala onde estão as obras construídas por diversos elementos naturais como areia, pedra, madeira e conchas do mar, chama a atenção “Gambiarra” (foto acima), também chamada pela artista de “ostras sonoras”. A peça é semelhante a um varal de fio de nylon, no qual estão penduradas as partes abertas das ostras. Como um “sino do vento”, ao toque do espectador produz um agradável som.
Outra que gostei bastante foi “Caminho das Cores”, composta por aproximadamente 300 telas de jutas coloridas a formar um grande labirinto pela sala expositiva. A sensação que dá ao sair do museu é que Amélia nunca se cansa de pesquisar sobre cores e materiais, o que enriquece muito seu trabalho.
Para quem quiser saber mais sobre a velhinha: www1.uol.com.br/ameliatoledo/home.htm.
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
Universo Skater
Creo que vosotros como yo, ya hemos pensado en que vamos a hacer de la vida cuando nos lleguen los años y la edad ya no nos permitirá lujos como patinar o ir en bici... Pues creo que estos chavales pensaban lo mismo y no tardaron mucho. Los dos tíos, Pierre Andre Senizergues y Gil Le Bon De Lapointe son ex-skaters profesionales y decidieron seguir con los patines mismo después de dejar las competiciones...
Hicieron un Studio de Design creando muebles con lo que más les gustaba. Shapes de Skates!
El resultado queda deputamadre!
Solo espero tener dinero para poder comprarlos, porque VALEN UN PASTÓN!
Pero bueno, así es la vida...
domingo, fevereiro 17, 2008
Obsama
crèditos: alves-jota@uol.com.br
Cartas do Brasil
Obama e Osama
O que aconteceria com um homem de cor com o nome de Barak Hussein Obama ao desembarcar em um aeroporto internacional dos Estados Unidos?
O mundo dá muitas voltas e com elas vai deixando poeira cósmica que influencia a vida dos terráqueos muito mais que os seus horóscopos. Nunca diga: dessa água não beberei. Lembre-se: aqui se faz aqui se paga. Quem com ferro fere com ferro será ferido.
Quem diria que um dia os Estados Unidos poderia ter um presidente com o nome parecidíssimo com os de seus dois maiores inimigos: Osama Bin Laden e Saddam Hussein. Um já assassinado. O outro, procurado como o inimigo Number One.
Ao iniciar o ano, Vovó Fifina-meu anjo negro de 95 anos - respondeu: “todos com o nome Obama, Osana, Oganda, Otama, Obanda, são da mesma linhagem, meu tataravô, escravo em Minas, era um príncipe da tribo dos kenyatas, povo dos avós de Obama, o candidato à presidência do país mais rico e poderoso do planeta.”.
Vovó Fifina mandou-me parar de usar. J, ponto, e passar a escrever J por extenso (Jota). Depois disso dei-me bem, muito bem. Políticos, artistas e empresários a procuram para a leitura de letras e números. Quando eu convidei o criador de Mais que nada e Chove, Chuva, para o baile de carnaval no Waldorf Astoria ele era o espetacular e inovador Jorge Ben. Anos mais tarde, passou a ser Jorge Benjor. Madonna acrescentou um N e estourou nas paradas. Cassius Clay foi o grande campeão Mohamed Ali. Edson Arantes do Nascimento é mais um nome brasileiro, o Rei é Pelé. Flores, cores, perfumes, números, letras, apelidos, podem influenciar pessoas.
Na seqüência, e já de madrugada, Vovó abriu os panos da África (um deles, segundo ela, tem mais de duzentos anos) “chamou” e começou a falar em dialeto, pediu nomes dos presidentes dos Estados Unidos. A “entidade” queria ouvir a pronuncia e o ritmo das palavras. Às pressas falei: Lincoln, Grant, Nixon, Carter, Roosevelt, Bush, Washington, Eisenhower, Truman, Ford, Jefferson, Kennedy, Hoover, Johnson.
Ela soltou uma baforada, suspirou e foi tropeçando nas palavras da entidade: “nunca teve um presidente Castro, Martinez, Restrepo, Kusinsky, Goldberg, Kenyata, Silva, Alves, Rodrigues, Timochenko, Mastroianni, Corleone, é tudo nome das origens deles, lá dos fundos da Inglaterra, dos emigrantes brancos das Oropas, o nome é que dá vida às pessoas, por isso os pais têm que ter muito cuidado e pensar bem no nome e nos apelidos que dão aos filhos”.
-Obama tem alguma chance real de ser o presidente?
“Chance tem, ta fazendo bonito e é bonito, por dentro e por fora, mas a tradição não deixa a gente ganhar. Olha os nomes que ele ta enfrentando: Clinton e McKain. Nomes de estirpe, de linhagem, que vem de muito longe”.
-Ele deve trocar ou criar um nome político, como Lula, por exemplo?
“Muito tarde”. “A guerra que o pai fez contra o Iraque e depois a destruição que o filho ta fazendo num berço da civilização é justificado pondo a culpa em Hussein. E Obama não podia prever que Osama ia fazer o que fez, né”.
-Então, ser negro não é o problema de Obama?
“Claro que nos Estados Unidos é, e sempre será. Mas ele carrega uma carga muito pesada: Barak Hussein Obama, mais que africano é mulçumano. Bush e a sua turma são os novos cruzados. Eles são os do Bem, os outros os do Mal”.
- Mas, e se ele ganhar?
“Uma maravilha dos céus, uma benção e uma vingança. Os que querem a guerra e os que vivem das guerras não vão deixá-lo em paz um só minuto. Vão fazer piada, trocadilho e muita pressão em cima dele. Mas, vão ter que sentar no molhado e aceitar um Hussein e um Obama, sem S. Aí vai começar uma nova história. Quero ta viva pra ver um negro de nome muçulmano presidente dos Estados Unidos”.
quinta-feira, fevereiro 14, 2008
[arte] Theo Jansen, o artista da BMW
A proposta de Theo é criar "novas formas de vida", usando não sementes, folhas ou outros materiais orgânicos, mas basicamente plástico. Suas obras são esqueletos gigantes capazes de andar por aí sozinhos, que, às vezes, ele abandona em praias e campos "para que vivam suas próprias vidas".
Um belo dia, a BMW resolveu usar Theo em um anúncio e o moço ficou pop, saiu no spot de circulação mundial, na revista Veja e ganhou vários vídeos no YouTube (superacessados, diga-se). Aí vai um deles.
Theo Jansen es un ingeniero artista que pretende estudiar el progreso de la mobilidad y esculpir el aire que nos rodea, dándole vida, dimensión y forma. Hace casi 20 años, decidió dedicarse a la esculptura cinética, trabajos que posuen partes móbiles, normalmente impulsionadas por el viento o por la mano del observador.
La propuesta de Theo es crear "nuevas formas de vida", usando no semillas, hpjas u otros materiales orgánicos, pero basicamente plástico. Suas obras son esqueletos gigantes capaces de andar por ahí solos, que, a veces, él abandona en playas y campos "para que vivan sus propias vidas".
Un bello día, BMW decidió usar Theo en un anuncio y el chico se hizo pop, salió el el spot de circulación mundial, en la revista Veja y ganó varios videos en YouTube (super accesados, dígase). Ahí vá uno.
[arte] Metro Pac-Man y otras pegatinas de pared
Este é o adesivo de parede (de vinil) que o Sr. Paturle colocou o link no comentário sobre los Pac-Mans de Barcelona postado por Ely. Manero!
Este es el adesivo de pared (de vinilo) cuyo link Don Paturle puso en los comentários del post de los PAc-Mans de Barcelona, by Lady Ely. Está guay!
Y lo de arriba es la pagina del link. Yo ya habia visto el de los gatos y algun otro que me gustó en una tienda que no acuerdo el nombre ahora. Está en la calle Enrique Granados subiendo desde valéncia a mano derecha. Si a ti te va el rollo, me pondría las pilas porque esta es una de estas tiendas que la mayoría de la gente encuentra graciosa por sus productos, pero que pocos realmente compran.
Aquí me sale un conflicto pues considero malo el consumo, pero me gusta ver cosas nuevas, diferentes, ideas...
...conflictos existenciales en una sociedad de consumo.
segunda-feira, fevereiro 11, 2008
[esporte] Big air Jake Brown
O Big Air é uma nova modalidade do skate, aonde são construídas rampas gigantescas, projetadas especialmente para proporcionar vôos cada vez mais altos e extensos. São rampas de drop (descida) seguidas de rampas de saltos, e no final uma metade de um half-pipe, aonde o camarada finaliza a seqüência com super aéreos que podem chegar a mais de 15 metros do solo.
O responsável pela criação dessa modalidade foi o skatista americano Danny Way, que começou ampliando as proporções de um half-pipe para que ele pudesse descer de um helicóptero direto para a transição da rampa. E outra de suas façanhas foi saltar por cima da muralha da China em uma Big Ramp.
Quando o papo é Big Air, exploração de limites, esporte extreme, e quando as coisas não saem bem o acidente pode ser extreme, até fatal também.
Nessa, o skatista Jake Brown, mostra sua prova de limite ao cair de uma altura de 45 pés (13.7 metros) diretamente ao solo, e depois de alguns minutos, ele levanta e sai andando normalmente. O verdadeiro homem-borracha acena para o público, dá um alô pra dizer que tá vivo, levando um saldo pra casa de uma fratura de uma vértebra da coluna, e contusões no fígado e no pulmão.