sexta-feira, março 30, 2007

[arte] The Zoomquilt II


Viagem ao infinito Interior.
Vale a pena sacar esse trampo coletivo de arte digital penetratória.

[cine] Tarantino's mind

Imagine se Amor À Queima-Roupa, Cães de Aluguel, Assassinos por Natureza, Drink no Inferno, Pulp Fiction e Kill Bill fossem, na verdade um único e grande filme de Quentin Tarantino?


Bom, é sobre isso que Selton Mello e Seu Jorge discutem nesse curta metragem que começa a ser divulgado na internet e pode fazer a festa dos tarantinomaníacos... ou não!



sábado, março 24, 2007

Res: [pensamento (pala)] Eu, eu mesmo e o outro

O outro se incorporou em você já faz tempo. Pois você já não é mais aquele. Você mudou! No passado você não era tão jovem.

3001 vem aí - Tá vacinado ou vacilando? Ave aquela Odisséia no Espaço! Pois o teu futuro minino é um feto no bucho da tua mãe.

Sem rergonha!!!

[pensamento] Eu, eu mesmo e o outro

Eu sou eu desde que meus pais me deram o nome que levo na certidao.

Eu sou eu desde que me lembro que eu existo, pois antes nao existia ou nao tenho memoria para lembrar, igualmente nao existia para mim, entao poderia ser o outro.

Quando digo, eu sou você amanha, me transporto pro futuro e nao sou mais eu, sou o outro no futuro. E, como eu sou o outro e nao existem dois seres iguais nesse planeta, o outro já nao é mais ele e nao pode ser eu.

Um desconhecido!

quinta-feira, março 22, 2007

[música - dwnld] The Philadelphia Experiment

Tenho escutado bastante esse som, e queria compartilhar dessa boa pedida com os amigos.

Philadelphia experiment é um projeto formado por Uri Caine nos teclados, Christian McBride no baixo, e o baterista Ahmir Thompson (The Roots).

Sonzera supimpa, na pegada do jazz, passando pelo acid jazz, com aquele groove na medida.

Para mim, a pedrada especial é a faixa de nº 7. Coisa boa, jóia joinha.


1. Philadelphia Experiment
2. Grover
3. Lesson #4
4. Call For All Demons
5. Trouble Man Theme
6. Ain't It The Truth
7. IIe Ife
8. The Miles Hit
9. (Re)Moved
10. Philadelphia Freedom
11. Mister Magic

Baixe AQUI


quarta-feira, março 21, 2007

[arte, ciencias] Corpos


Ano passado, visitando Londres, fiquei com muita vontade de ver uma exposição que estava rolando no Earls Court, mas meu dinheirinho, transformado em libras, não me permitiu. Este ano, ouvi rumores que a expo vai pro Brasil. Mesmo não estando confirmado ainda, acho que vale o post. Trata-se de Bodies, The Exhibition.

O “produto” exposto são corpos humanos reais e a proposta é revelar, de forma hiper-realista, como funcionamos por dentro. Os criadores (que, aliás, não aparecem nos créditos) examinam as complexidades que se escondem debaixo de nossa pele, usando um processo de preservação único.

Como não poderia deixar de ser, o evento causou polêmica por onde passou. A Human Right´s Compaigners questionou a fonte dos corpos, aparentemente todos chineses. Já a entidade anti-aborto Life, se opôs firmemente à exposição dos cadáveres de fetos.

segunda-feira, março 19, 2007

[música, séries] Breve História do Jazz (1) - O Holocausto Negro


Já não basta ser um por vez. O negócio agora é de lote. Ou seja, TuCasa embala nas séries. Nina começou uma sobre o cineasta John Cassavetes e já está no terceiro post. Agora o jornalista, músico e otoridade Márcio Menezes nos presenteia uma série sobre o Jazz. Começando pela história, ele nos propõe falar do mais complexo estilo musical de maneira simples e didática. Para que todos possam entrar um pouquinho nessa música tão cultuada e, ao mesmo tempo, difícil de entender. Segue o grande Amic Meu:


Breve História do Jazz (1) - O Holocausto Negro
Por Menezes

Para começar a escrever “Uma breve história do Jazz”, recorro ao bom e velho Jorge Luis Borges que ao escrever a “História Universal da Infâmia” nos brindou com o seguinte parágrafo: “Em 1517 o Padre Bartolomé de las Casas teve muita pena dos índios que se extenuavam nos trabalhos infernais das minas de ouro das Antilhas e propôs ao imperador Carlos V a importação de negros”.

Mais que infame, é criminoso e a história mais de uma vez se apresentou com esse traje, geralmente branco e bem passado, a custo do sangue alheio. Não se pode contar a Historia do Jazz sem antes falar do “Holocausto negro”, ou seja, da vinda de mais de dez milhões de escravos oriundos da Mãe-Africa para a América entre os séculos XVI e XIX. Destes, um milhão e meio encontraram a morte no meio do caminho, em barcos inundados de peste, epidemias, fome e violência por parte do homem branco; quatro milhões chegaram em solo brasileiro onde foram trabalhar nas minas e no campo; e outros seis milhões e meio foram divididos entre diversos países americanos.

Nos Estados Unidos várias etnias e culturas distintas – antes separadas em seu continente de origem – como a yoruba, dahomeyanos, senegalesa e ashantis, se vem juntas em um mesmo campo de plantação de tabaco e algodão, onde trabalhariam exaustivamente. Além das humilhações cotidianas, os escravos estavam proibidos de falar alguns dos seus dialetos nativos, além de terem confiscados todos os seus instrumentos e estarem privados de qualquer manifestação cultural que denote sua origem, pois assim se evitaria a formação de grupos ou núcleos que sugerissem possíveis revoltas.

Nas regiões onde a colonização britânica atuava, a repressão era maior que em áreas onde os donos de terra eram franceses ou espanhóis. Em uma dessas localidades – mais precisamente em Nova Orleans – os escravos gozavam de certos “privilégios” onde podiam dançar e cantar, coisas que os ingleses nunca admitiam. Nova Orleans foi “anexada” aos Estados Unidos da América quando o estado de Luisiana foi comprado em 1803, de maneira que pôde reter seu caráter europeu mais do que qualquer outra cidade americana. Era ali onde os escravos tocavam tambores em louvor ao dia de São Patrício, onde os negros cantavam com liberdade nas construções de estradas de ferro, onde rituais católicos e africanos se fundiam e onde o mundo iria ver o surgimento de uma das expressões artísticas mais originais do planeta: o JAZZ.

[esporte] Nego Bala

num domingo de tarde, ou quarta de noite, nao me lembro o dia.... eu e o super jovem vulgo rafael aka ocrin, conversavamos sobre skate, brasil, mini ramps e tal, e lembrei q um dia, em um dos que eu ainda andava mais de skate, estava numa microramp em sao paulo, acompanhado dos amigos alex e fabio luiz, encontramos um doido muito sangue bom chamado Nego Bala........... aqui deixo as fotos falarem mais sobre o super jovem Nego Bala, e um pouco de nostagia dos meus dias de skate ao lado dos amigos que estao no brasil!
obrigado.
na paz !




so o moment!!


flip bem estilo!

sábado, março 17, 2007

[cine] Série John Cassavetes parte II - Uma Mulher Sob Influência


Uma Mulher Sob Influência (Woman Under the Influence, 1974), é o filme da vida de Gena Rowlands. É a prova cabal de que os Oscar são uma premiação que não se pode levar a sério (ela foi indicada, mas perdeu para Ellen Burstyn). No papel da lunática Mabel, Gena se esgota, se transforma e se extrapola até deixar o público em um estado que não sei bem dizer se é exaustão ou tensão ao extremo. Ou uma mescla das duas coisas. Para se ter uma idéia da força da personagem, Gena teve de convencer Cassavetes a filmar o roteiro, ao invés de transformá-lo em peça de teatro, como queria o diretor, porque não se sentia capaz de interpretar Mabel a cada dia.

O filme começa com uma apresentação do estado mental de Mabel. Dá pena ver como ela se esforça para agradar a seu marido Nick Longhetti (Peter Falk). E também dá pena ver como ele tenta levar uma vida normal apesar da loucura da mulher. Há amor entre os dois. E a luta para conservar este amor comove profundamente.

Mas, à medida que a história vai se desenvolvendo, e com ela o desequilíbrio de Mabel, esse sentimento de pena que havia ao princípio vai pouco a pouco se transformando em agonia, porque se pressente que deste ninho de cobra não vai sair nada positivo e se vê o sofrimento do casal e, principalmente dos seus filhos.

Até que chega um ponto em que você está completamente devastado. O sentimento de pena que havia no início do filme agora é uma raiva incontrolável. E você se questiona: Mabel é mesmo louca ou age assim por causa de seu entorno? São as pessoas que a rodeiam – especialmente seu marido – que a fazem piorar a cada dia? É ele o louco, e não ela?

Aí o filme acaba e você pensa na coitada da Gena Rowlands e em como este trabalho deve ter exigido dela um descanso de uns três anos. Mas então você olha para si mesmo e vê que, se isso é possível, você está ainda mais esgotado que ela. E outra vez, Cassavetes conseguiu seu objetivo: te envolveu de tal maneira na sua atmosfera hiper-real que, neste momento, você, pobre espectador, só quer vomitar.

O torrent tá AQUI. Obrigatório.

sexta-feira, março 16, 2007

[música - dwnld] Stevie Wonder - Songs In The Key of Life

Quem não baixar esse...

Eu ia colocar uma coisa muito do mal aqui, mas não sou disso. Cada um sabe o que faz de si. Digo isso porque falo de uma obra-prima.

LP duplo + EP classiquíssimo! Talvez o maior deles deste mestre chamado Maravilha (Wonder). Sem esquecer da importância de álbuns como Innervisions e Talking Book. Destrói e/ou nos acaricia do início ao fim.

Diverso e profundo. Trabalhado em detalhes durante 3 anos. Funk, soul, baladas e muito mais. Referências de música clássica, acid-rock, latina, gospel, swing, cantos krishna, etc.

Além de letras com temáticas intensamente sinceras, pessoais e sensíveis que tratam de amor paterno, de um acidente sofrido, reivindicações de igualdade para sua raça, Deus e religiosidade.

O corte "I Wish" é um funk super poderoso, que domina as oreia na primeira. Fala sobre sua infância. "Village Guetto Land" uma viagem orquestral a bordo de um quarteto de cordas com letra forte sobre a condição da raça negra. “Contusion” uma Jam-zzistica guitarrera instrumental cujo nome faz referência a um acidente que sofreu. “Pastime Paradise” é a cadenciada original na qual se baseou Coolio para fazer um relativamente recente sucesso rappero “Gangstar Paradise”. O funkão do bão “Black Man” samplea discursos históricos de luta afro. Sem falar as de amoooooooooooô (melou geral e gostoso): “If It´s Magic”, “Knocks Me Off My Feet”, “Isn´t She Lovely” (para sua recém nascida filha) e “Love´s In Need Of Love Today”. E outras jóias como “As”, “Sir Duke”, “Another Star”, “Joy Inside My Tears”...

Recomendo escutar algumas vezes para poder sentir o drama real da parada. Pode que por ser muito variado seja um pouco difícil de descer na primeira. Mas, acredite(!), repita o play algumas vezes que vale muito a pena.

Songs In The Key of Life (1976)



Disco 1
1 - "Love's in Need of Love Today" (Wonder) – 7:05
2 - "Have a Talk with God" (Hardaway/Wonder) – 2:42
3 - "Village Ghetto Land" (Byrd/Wonder) – 3:25
4 - "Contusion" (Wonder) – 3:45
5 - "Sir Duke" (Wonder) – 3:54
6 - "I Wish" (Wonder) – 4:12
7 - "Knocks Me Off My Feet" (Wonder) – 3:36
8 - "Pastime Paradise" (Wonder) – 3:27
9 - "Summer Soft" (Wonder) – 4:14
10 - "Ordinary Pain" (Wonder) – 6:23

Disco 2
1 - "Isn't She Lovely" (Wonder) – 6:34
2 - "Joy Inside My Tears" (Wonder) – 6:29
3 - "Black Man" (Byrd/Wonder) – 8:29
4 - "Ngiculela - Es Una Historia - I Am Singing" (Wonder) – 3:48
5 - "If It's Magic" (Wonder) – 3:12
6 - "As" (Wonder) – 7:08
7 - "Another Star" (Wonder) – 8:28

Bônus Extra
1 - "Saturn" (Sembello/Wonder) – 4:53
2 - "Ebony Eyes" (Wonder) – 4:08
3 - "All Day Sucker" (Wonder) – 5:05
4 - "Easy Goin' Evening (My Mama's Call)" (Wonder) – 3:56

Baixe Songs In The Key of Life AQUI

Só de quebra, coloque esse solo de bateria do pianista Wonder.

segunda-feira, março 12, 2007

[cine] - Virgens Suicidas: De virgens para virgens?


Esses dias, grande presença na goma: Pablo Julio. Veio nos presentear com sua visita. Para desfrutar, resolvemos ver um filme.

Fui até o meu HD onde está a filmoteca piratexious 3.8 e escolhi, baseado em comentários escutados no universo indy, As Virgens Suicidas, de Sophia Coppola.

A introdução do filme mostra o drama da caçula de cinco filhas de uma família opressora. Até que esta se suicida. Um início que deixava o filme com muitas possibilidades de tocar a sensibilidade humana. Ia por um bom caminho.

Daí em diante a protagonista vira a outra filha, Lux, e o seu romance com o quarterback do time de futebol da escola, Trip Fontaine. Além de “jock” e doidão (maconheiro), é o sonho de consumo de todas as meninas da escola. Todas menos uma: Lux.

Alguém adivinha o que acontece? Ele fica louco por ela. Claro. E aparentemente de verdade. Pois S.Coppola deixa claro sua intenção de fazer o espectador acreditar na sinceridade do seu amor por fazer o rapaz ficar ababacado e nervoso sempre que se aproxima de Lux.

Essa veracidade parece ratificar-se no momento que o cara pede, com expressões e sentimentos intensos, a permissão do pai da garota para leva-lá ao “prom”, o baile de final de ano das escolas dos Estados Unidos.

De passagem, no meio de uma partida de futebol americano, o quarterback comenta com seus companheiros de time que tem três gatas precisando de acompanhantes para o baile. Yeaaaaah!

Nesse momento o filme tinha um sabor de flashback. A quantidade de clichês e estereótipos, me remetiam à minha casa na 711 sul de Brasília onde, criança, acompanhava a memorável Sessão da Tarde da TV Globo.

De volta a este século(!), pensei com os meus dreads: “Como este filme pode ser tão aclamado?!!” E conclui: “Já sei! Ela vai matar as outras filhas no fim. Voltará o clima triste e melancólico do início e essa é a sensação que ficará. Fechou. Maior galera sairá por aí dizendo que é pura poesia.”

Pra terminar a história, no fim do baile, o galã manda a vara na menina e vaza. Não deixa nem o da passagem de ônibus. Ela, pobre, fica lá, adormecida, abandonada, descabaçada e desiludida no terreno do adversário, o campo de futebol.

Então a trama volta ao clima inicial, depressão dentro de casa. O que resolve de maneira interessante, embora previsível, o filme.

Ah! O galã doidão e farrista, que lembrem-se se chama Trip, vira um interno de uma clínica de drogados, de uma casa de vagabundos ou coisa parecida.

Sobraram discussões para depois do filme. O amigo Gustavo Berocan ressaltou a sensibilidade que a obra trata o tema do suicídio. Realmente esta é a parte que faz refletir.

No entanto, o uso de tantos clichês não me convence. E não concordo com o argumento de que estão ali para criticar a sociedade daquele país. Pois o filme não se propõe a satirizar situações e personagens bobos e estereotipados. Mas sim combater um conservadorismo exagerado.

Depois das interferências de Nina e Pablo, cheguei à conclusão pessoal de que o filme tem um meio super “enlatado” e um abre e um fecho com potencial. Não diria bons pois essa era uma das perguntas queria lançar:

Pode um filme ser considerado bom por uma parte, mesmo as outras sendo ruins? Você que viu o filme, o que acha? To falando merda? Sou um ranzinza? Um preconceituoso? Ou simplesmente não entendo nada de nada?

domingo, março 11, 2007

[foto] Brasília

Sala (Living Room)

Quarto (Bedroom)

Essas fotos são as primeiras que realizamos para um projeto no qual gostaria de refletir sobre espaços privados e públicos, além de como influência nosso comportamento e emoções.

Mas o mais importante deste post é poder agradecer publicamente às pessoas que me ajudaram a realizar as fotos. Desde quem me ajudou com uma dica por telefone aos que se meteram forte na produção.

Obrigados incomensuráveis:

Ao meu braço, coração e cérebro direito Nininha.
À generosidade incomensurável dos meus queridos sogros Carlos Matos e Nazaré.
A essa máquina em todos os sentidos positivos chamada Vinícius Goulart.
A uma das pessoas mais puras que tive o prazer conviver e trabalhar: David Congo. E sua formidável mãe Fátima, cuja prestatividade e gosto requintado tanto nos ajudou.
À eficiência e camaradagem do grandíssimo Fabiano e sua Helena.
Ao genial Jaboo e sua Luciana.
À talentozíssima da Larissa.
À prestatividade e bondade de Ivan, Juliana, Márcio Mattos, minha mãezinha, vozinha e Manzinha, meu tio Luisinho, Carpintero, Márcio Garapa, Filipe Rizzo, Daniel Madsen, Tio Magal,Marcus Barozzi, Luíz Matos, Ademar (caseiro do David) e seu Sernivaldo do Antiquário.

E mais:
Cristiano, Fábio, meu priminho Marquinhos (que me deu umas luvas cirúrgicas), Clarisse, Lourdes, Leopoldo Silva, Danizinha, Fernando Buiú, Edu, Guilherme Campos, Santiago Dellape, Esteban Pinilla, Nicolau e Edgar.

Um beijo no coração de todos!

[arte] Antony Micallef

21st Century Love
Oil and Acrylic on Canvas - 140 x 140 cm


bomber girl
oil and acrylic on canvas: 80cm x 100cm


Judgement Day
oil on canvas - 184cm x 164cm


Glamour pussy Tokyo
Oil on canvas,42" x 52

yum yum girls
Oil and Acrylic on Canvas - 140 x 140 cm


kiss
digitel sketch


the devil
oil on canvas: size to be confirmed


Mais: Antony Micallef

sábado, março 10, 2007

Duas de [cine]

Leonardo Cruz, da Folha de S. Paulo, informa que dois importantes nomes do cinema brasileiro começam a trabalhar nos próximos meses uma versão cinematográfica de um dos mais cultuados contos de Edgar Allan Poe, “O Homem da Multidão”.

Marcelo Gomes, de “Cinema, Aspirinas e Urubus”, e Cao Guimarães, de “Acidente” se reúnem para dar forma ao roteiro que transportará para uma cidade brasileira a trama originalmente situada em Londres. O encontro entre os dois acontecerá em Berlim, onde Gomes passará seis meses em um programa de intercâmbio acadêmico, a convite do governo alemão.

Para quem não conhece o conto, é a história do narrador que, ao observar a multidão que caminha pelas ruas de Londres, se interessa por um homem em especial e passa a segui-lo em suas andanças pela cidade. Em um texto curto, Allan Poe realizou ao mesmo tempo uma análise sobre os costumes da sociedade londrina em meados do século 19 e um pequeno tratado sobre a solidão humana.

Notícia mais imediata e mais… pop, digamos assim, é a estréria nos Estados Unidos de “300”, adaptação do comic “Os 300 de Esparta”, de Frank Miller, e que tem em um dos papéis principais nosso ator mais internacional, Rodrigo Santoro, na pele do vilão Xerxes.

O diretor é Zack Snyder, conhecido pelos fãs das HQs por levar “Sin City” às telonas. Um jornal de Boston disse que é o primeiro filme obrigatório de 2007. Depois de participações xoxas em produções hollywoodianas, é a primeira vez que Santoro tem um papel de destaque em uma obra de tal dimensão.

No Brasil, a gente ainda vai ter que esperar. O filme só chega aos nossos cinemas em 30 de março. Enquanto isso, quem quiser conferir, esse é o visu que apresenta Santoro, algo que a crítica estadounidense considerou “too gay”.

quarta-feira, março 07, 2007

[pala] Tranceísmo: "Desceu da Cruz e Foi BOMBAR!"


Uma seita criada há 2 anos no interior de Goiás, na Chapada dos Veadeiros, chama a atenção por adorar discos voadores e música eletrônica. Conforme a Folha de S.Paulo, a Igreja do Trance Divino (ITD) chega a reunir 3 mil pessoas em festas mensais, mas apenas cerca de 10 em reuniões semanais.

Apesar de não adotarem nehuma definição oficial para sua adoração, entende-se que a ITD defende a elevação espiritual pela dança de música trance.

Os fundadores, auto-intitulados "pastor" Veet Prayas, 32 anos, e "profeta" Gauthana, 29 anos, desde então tentam colar o nome da igreja às festas. Os dois dizem levar a coisa a sério. Pedem doações, pois não há dízimo. Conduzem cultos "a qualquer dia, qualquer hora" na casa da "ministra da fé" Kuyana, 42 anos.

Segundo os próprios, os eventos se resumem a "bater os calcanhares no chão" e vivenciar a música. "O importante do trance é a experiência, e não alguma idéia por trás", diz a "ministra", longo decote, taróloga, corte de cabelo estilo recruta.

Tranceísmo
A história começou quando o "pastor" Veet Prayas via o papa João Paulo 2º na TV. Ele julga ter ouvido o pontífice balbuciar "Juju é Jha", o que viu como senha para o nascimento da ITD. "Juju é Jesus, que desceu da cruz e foi bombar. Não tem nada a ver cultuar a imagem de sofrimento, de alguém pregado na cruz", diz Prayas.

A ITD seria um vértice do tranceísmo, religião em que as batidas do trance estimulariam o DNA e o movimento da dança levariam ao estado de "mente vazia". O nirvana seria atingido nas raves.
http://www2.blogger.com/img/gl.italic.gif
Depois do "anúncio" de João Paulo 2º, veio a confirmação: Gauthana achou uma moeda de 1937 num copo onde bebia catuaba. Jogou longe a relíquia, mas voltou a achá-la no mesmo lugar depois de mais uma dose.

Redação Terra
Enviado por
Clandestino

segunda-feira, março 05, 2007

[pala] Nenem BBoy

2 anos e já tá dançando assim, imagina quando estiver mais velho.
A fralda do baby deve ser mais pesada que ele.

domingo, março 04, 2007

[música] Rolling Stones - Paint It Black (ao vivo)

Essa eu queria dedicar a três grandes camaradas meus: Márcio Menezes (a.k.a. Amic Meu), Márcio Didi e Bruno Hadichi. Eles sabem porquê.

Repare que o mítico Brian Jones só finge tocar a cítara, já que estava com a mão machucada.

De 1967/68 e para sempre super poderoso.