Ha 15 anos atrás, o mussum partiusis dessas para uma melhoris!!
Figuraça, super politicamente correta, que influenciou bastante a nossa infância... Ainda bem!!
quarta-feira, julho 29, 2009
[brasil] Já nem espanta...
Recebi este texto do Mumuca, de autoria de Lucia Hippolito (acho. A internet nunca é muito confiável nesse sentido). Denuncia o que todos já estamos cansados de ouvir, mas não deveríamos. Esss notícias ainda deviam causar espanto na gente...
Farra com o dinheiro do contribuinte - O ocaso do coronel
As mais recentes denúncias sobre as estripulias do senador José Sarney estão longe de ser as últimas e apontam na mesma direção de todas as anteriores: a privatização de recursos e espaços públicos em benefício próprio. Ou de sua família. E o desprezo às leis do país.
Senão vejamos. Distraído, Sarney não reparou que recebia mensalmente R$ 3,8 mil de auxílio-moradia, mesmo tendo mansão em Brasília e tendo à disposição a residência oficial de presidente do Senado.
Culpa da burocracia do Senado.
Distraidíssimo, Sarney esqueceu de declarar sua mansão de R$ 4 milhões à Justiça Eleitoral.
Culpa do contador.
Precavido, requisitou seguranças do Senado para proteger sua casa em São Luís – embora seja senador pelo Amapá.
Milionário (embora o Maranhão continue paupérrimo), não empregou duas sobrinhas e seu neto em suas inúmeras empresas. Preferiu que se empregassem no Senado.
Milionário generoso, não quis deixar a viúva de seu motorista ao relento. Empregou-a para servir cafezinho no Senado, em meio expediente, com salário de R$ 2,3 mil. Ah, e alojou-a em apartamento na quadra dos senadores.
Generoso, não impediu que seu outro neto fizesse negócios milionários com crédito consignado no Senado.
Ainda generoso, entendeu que um agregado da família deveria ser também empregado como motorista do Senado – salário atual de R$ 12 mil – mas trabalhando como mordomo na casa da madrinha, sua filha e então senadora Roseana Sarney.
Aliás, Roseana considerou normal convidar um grupo de amigos fiéis para um fim de semana em Brasília – com passagens pagas pelo Congresso.
Seu filho, Fernando Sarney, o administrador das empresas, que sequer é parlamentar, considerou normal ter passagens aéreas de seus empregados pagas com passagens da quota da Câmara dos Deputados.
Patriarca maranhense, ocupou as dependências do Convento das Mercês, jóia do patrimônio histórico, e ali instalou seu mausoléu. O Ministério Público já pediu a devolução, mas está complicado.
Não é um fofo?
Um dos mais recentes escândalos cerca justamente a Fundação José Sarney, que se apoderou das instalações do Convento das Mercês. Consta que R$1.300 mil captados através da Lei Rouanet junto à Petrobrás, para trabalhos culturais na Fundação José Sarney foram... desviados.
Não há prestação de contas, há empresas-fantasmas, notas fiscais esquisitas.
Enfim, marotice, para dizer o mínimo. Mas Sarney alega que só é presidente de honra da Fundação.
Culpa dos administradores.
E o escândalo mais recente (na divulgação, não na operação): Sarney seria proprietário de contas bancárias no exterior não declaradas à Receita Federal. Coisa do amigão Edemar Cid Ferreira, amigão também da governadora Roseana Sarney a quem, dizem, costumava emprestar um cartão de crédito internacional. Coisa de gente fina.
Em suma, acompanhando as peripécias de José Sarney podemos revelar as entranhas do coronelismo, do fisiologismo, do clientelismo. Do arcaísmo.
Tudo isto demora a morrer. Estrebucha, solta fogo pela venta. Mas um dia desaparece.
Tal como os dinossauros.
[Se tudo que ele alega (distração, culpa dos administradores, etc.) fosse verdade (ahahahah!!), ainda assim, ele não mereceria o cargo público que ocupa, porque José Sarney seria, no mínimo, incompetente!]
sábado, julho 18, 2009
quinta-feira, julho 16, 2009
segunda-feira, julho 13, 2009
[brasil] Pensar não, sentir
http://www.picturapixel.com/?p=9316 (escrevi isso depois de ver este post)
Penso numa senhora de avançada idade, trabalhadora (cujo posto é herdeiro do escravismo), no meio de tudo isso. Penso se essa senhora fosse minha avó ou mãe.
Penso na inexistencia de perspectivas para o futuro dos jovens dos morros. Na falta de amor que rodeiam suas vidas. Quem tenta seguir a vida no trabalho é, sem exageros, algo perto do que se costuma chamar de santo. Pois como fazê-lo levando tanta bolacha na cara, metafóricas ou não?
Penso na guerra civil que enfrentam os policiais militares ao entrarem nas favelas dominadas por traficantes armados. Nos seus salários, no despreparo e na falta de alternativas de trabalho. No medo que gera raiva. No despertar do lado cruel.
Penso num esquadrão treinado para ser insensível, intolerante e cruel. Que polícia é essa, pelo amor do que se costuma chamar Deus?!!!
Penso na classe média ignorando tais mazelas sociais. Desejando um momento de escape depois de tantas horas de trabalho (não tantas como a da senhora acima) para suprir a ineficiência das políticas públicas de transporte, moradia, saúde, alimentação, educação e acesso à cultura.
Penso porque ainda predomina a mentalidade que auxílio de governo é dar dinheiro pra malandro beber cachaça.
Penso na necessidade de noticiar todos os casos de violência existentes no país independente se a vítima fossa da classe Z ou triple A. Ou ocupassem a programação inteira dos meios. Não que isso faria os espectadores sentirem a dor das famílias afetadas. Mas penso se as pessoas com um pouco mais de possibilidades para refletir sobre a nossa sociedade se organizariam para lutar contra as injustiças caso fossem privadas do futebol e da novela.
Penso como pode ser possível uma cultura política que não propõe soluções para indignante seqüência de injustiças.
Sinto uma profunda tristeza.
Penso numa senhora de avançada idade, trabalhadora (cujo posto é herdeiro do escravismo), no meio de tudo isso. Penso se essa senhora fosse minha avó ou mãe.
Penso na inexistencia de perspectivas para o futuro dos jovens dos morros. Na falta de amor que rodeiam suas vidas. Quem tenta seguir a vida no trabalho é, sem exageros, algo perto do que se costuma chamar de santo. Pois como fazê-lo levando tanta bolacha na cara, metafóricas ou não?
Penso na guerra civil que enfrentam os policiais militares ao entrarem nas favelas dominadas por traficantes armados. Nos seus salários, no despreparo e na falta de alternativas de trabalho. No medo que gera raiva. No despertar do lado cruel.
Penso num esquadrão treinado para ser insensível, intolerante e cruel. Que polícia é essa, pelo amor do que se costuma chamar Deus?!!!
Penso na classe média ignorando tais mazelas sociais. Desejando um momento de escape depois de tantas horas de trabalho (não tantas como a da senhora acima) para suprir a ineficiência das políticas públicas de transporte, moradia, saúde, alimentação, educação e acesso à cultura.
Penso porque ainda predomina a mentalidade que auxílio de governo é dar dinheiro pra malandro beber cachaça.
Penso na necessidade de noticiar todos os casos de violência existentes no país independente se a vítima fossa da classe Z ou triple A. Ou ocupassem a programação inteira dos meios. Não que isso faria os espectadores sentirem a dor das famílias afetadas. Mas penso se as pessoas com um pouco mais de possibilidades para refletir sobre a nossa sociedade se organizariam para lutar contra as injustiças caso fossem privadas do futebol e da novela.
Penso como pode ser possível uma cultura política que não propõe soluções para indignante seqüência de injustiças.
Sinto uma profunda tristeza.
quinta-feira, julho 09, 2009
O importante é competir...
Fala, galera campeã! Eu acabo de descobrir esse concurso de curtas olimpicos. O concurso foi feito entre 4 países, 8 diretores e terá 12 filmes votados pelo público. Pra saber mais nesse site. Vou pôr aqui os que gostei mais.
Na raia 2 o brasileiro Fernando Coimbra com "O rim de Napoleão".
Na raia 4 o chinês Hu Xinyu com "Follow your heart".
Na raia 6 a espanhola Marixa Osés com "Ten O’Clock".
Na raia 7 o suiço Ari Zehnder com "Completition".
É bacana a disputa porque fazem competições entre duplas das quatro diferentes nacionalidades (brasil, china, espanha e suiça) e depois uma final. Pra ver todos e votar entre nesse site e clique no menu "movies and votes" daí "watch the movies". Daí é só dar as estrelinhas, mas no site e não no youtube!
Que vença o melhor!
Na raia 2 o brasileiro Fernando Coimbra com "O rim de Napoleão".
Na raia 4 o chinês Hu Xinyu com "Follow your heart".
Na raia 6 a espanhola Marixa Osés com "Ten O’Clock".
Na raia 7 o suiço Ari Zehnder com "Completition".
É bacana a disputa porque fazem competições entre duplas das quatro diferentes nacionalidades (brasil, china, espanha e suiça) e depois uma final. Pra ver todos e votar entre nesse site e clique no menu "movies and votes" daí "watch the movies". Daí é só dar as estrelinhas, mas no site e não no youtube!
Que vença o melhor!
quarta-feira, julho 01, 2009
P.... que P....
Paulo Francis hilário...
Muito bom ouvir uma pessoa mandar um P... que P..., com tantas ganas. Deu até vontade de sair por aí soltando o verbo...
Muito bom ouvir uma pessoa mandar um P... que P..., com tantas ganas. Deu até vontade de sair por aí soltando o verbo...
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