quarta-feira, outubro 31, 2007

[cine/animação] Vincent

A primeira animação de Tim Burton, ainda na Disney, de 1982. Narrada por Vincent Price, ídolo do diretor. Legendado em português.


Do Omedi

sábado, outubro 27, 2007

[música / dwnld] Man Parrish - Man Parrish

Man Parrish - Man Parrish
1. Hip Hop Bee Bop (Don't Stop)
2. In The Beginning
3. Man Made
4. Together Again
5. Hip Hop Bee Bop (Don't Stop)
6. Six Simple Synthesizers
7. Techno Trax
8. Street Clap
9. Heatstroke
10. Hey There Home Boys
11. Hey There Home Boys (Dub)
12. Boogie Down (Bronx)
13. Boogie Down (Dub)
14. Heatstroke (Club)
15. Hip Hop Bee Bop (Don't Stop) (Remix)



Enquanto o professor Menezes está ocupado e não pode publicar a décima edição da História do Jazz e ainda não encontramos ninguém para fazer as sonhadas série da História da Música Brasileira e da Cubana, vou colocando algumas coisinhas aqui na Nossa Casa.

Desta vez, um clássico dos primórdios do hip hop e do eletrônico. Electric funk/ Breakdance gay e branco de New York. Pra tremer as bases de qualquer rappero metido a “pimp”. O álbum Man Parrish (também conhecido como Hip Hop Don´t Stop) é uma coletânea de singles e EPs dos anos 80.

Início do deslumbramento tecnológico. Robôs e (seis simples) sintetizadores. Música basicamente rítmica com melodias de pim-pom-bom's eletrônicos. Ainda bastante próximo ao que fazia o Krafwerk, mas mais funkeado. Na medida pra comandar na balada.

Pra dar uma sacada no som, deixo "Boogie Down Bronx" em streaming. Recomendo também a versão club de "Heatstroke" e a já quase batida "Hip Hop Don´t Stop". Se não conhece essa última, demorou demais.







Baixe todas as músicas de Man Parrish AQUI

quarta-feira, outubro 24, 2007

[cine / série] Série 25 anos sem Fassbinder



Rainer Werner Fassbinder foi polêmico e contraditório, amado e odiado em proporção equivalentes e nos deixou uma obra cinematográfica espantosa; mais de 40 filmes em 15 anos de carreira. Uma vida intensa que teve seu fim prematuro há 25 anos, em uma desastrada mistura de soníferos e cocaína. Aos amigos do blog convido a acompanhar essa pequena série de comentários sobre quatro filmes do aclamado diretor alemão, em homenagem ao vigésimo quinto aniversário de sua morte.
Nascido na Bavária em 1945, Fassbinder era filho direto da pós-guerra e da reconstrução da Alemanha progressista. Rodou seu primeiro curta aos 21 anos e dois anos depois fundou o grupo Anti-Teatro em Munich. Em 1969 estréia seu primeiro filme “ O amor é mais frio que a morte” e recebe uma indicação para o urso de ouro do Festival de Berlin. Tido como uma nova promessa do cinema alemão, o diretor atinge a inacreditável produção de 4 películas ao ano. Enquanto jovens cineastas de sua geração procuravam subsídios governamentais ou tentavam montar empresas de captação, Fassbinder trabalhava com orçamento modesto e equipamento emprestado. Filmava com planos fixos, fechados e tomadas únicas – sem direito a repetição. A crítica entendeu que isso era um recurso estilístico devido a formação teatral do diretor e ele não desmentiu. Seu segundo filme – o cultuado “Katzelmacher” – abusava dos planos estáticos e a recusa de usar as possibilidades técnicas da câmara era apenas uma forma de não “destruir a dramaturgia”.Muitos anos depois, seu diretor de fotografia confirmou que tudo não passava de escassez de equipamento e falta de estrutura técnica. Sua forma de fazer cinema sempre se caracterizou pelo atrevimento formal e temático, o que implicou em flertar com diversos estilos de narração sem abandonar o realismo.
Fassbinder foi um dos mais ásperos críticos sociais da pós-guerra; seus personagens eram os mesmos que havia visto na infância de uma Alemanha divida entre a liberdade do lado Aliado e a áspera realidade da cortina de ferro.
Em seu primeiro curta, em um personagem interpretado por ele mesmo, dizia que “gostaria de ver um drama com um final feliz”. Repassando sua filmografia, vemos que esse desejo nunca se realizou em sua obra. Ao longo dos anos Fassbinder foi consolidando seu nome no circuito cinematográfico Europeu, onde conseguiu dirigir produções com grandes orçamentos e equipe técnica profissional. O maior exemplo é “Lili Marlene”, filme que comentaremos mais adiante. O ritmo alucinado de sua vida somado a uma dedicação obsessiva ao cinema, levou ao diretor a um fatal ataque do coração com apenas 36 anos. Foi o mais reverenciado diretor alemão da pós-guerra.

terça-feira, outubro 23, 2007

[música] Bobbe J Thompson

Flagra esse "pimp" mini model de rima e swing afiado

quarta-feira, outubro 17, 2007

domingo, outubro 14, 2007

[música, dança, clássico] Moonwalk ate morrer

Um dos maiores, se nao o maior, artista pop de todos os tempos, Michael Jackson influenciou muitos. Billie Jeann um de seus maiores hits, bombou muito nos meus ouvidos, e continua bombando! Do vinil ao mp3 player!!!
Apesar de seu lado "loco", insano, atormentado e por ai vai, deixo aqui uma compilacao do moonwalk (ainda nao aprendi como realiza-lo).... que ao som de Billie Jean, eh sempre bom ouvir.


e aqui, um video que achei, moonwalk pré michael jackson, para deixar claro, que apesar de bom, ele nao inventou!

[música] Quem será que peidar - Lobão

quinta-feira, outubro 11, 2007

[poesia] Corujinhas

Papai sempre foi meio poeta. Nas datas especiais, ele sempre presenteava a gente com umas lindas palavras que valiam muito mais do que os presentes reais, os que vinham em embalagens de luxo. Outro dia, acordei com esse delicado poema que ele me mandou. Me lembrou a nossa infância (minha e de minhas duas irmãs) em Minas, quando nós vivíamos em uma casa com um jardim enorme onde nós plantamos pinheiros.

"Tivemos corujinhas no jardim
Que nos olhavam curiosas ao chegarmos
Que se postavam eretas e sérias ao sairmos.

Tivemos corujinhas no jardim
Que se postavam ansiosas à volta da toca
Prenunciando a hora de chegarmos
E que, imóveis, pensativas,
Como que preocupadas com a demora
Mantinham sentinela mesmo quando tardávamos.

Tivemos corujinhas no jardim
Que nos acompanhavam com olhar demorado,
Sinalizando uma angústia que não entendíamos
Todas as vezes que deixávamos a casa.

Tivemos corujinhas no jardim
Que aproximavam arredias, a passos lentos
E em volteios,
Só lentamente deixando-se envolver
E ainda assim furtivas e fugidias
Como a temer o aconchego da entrega.

Tivemos corujinhas no jardim
Que com o tempo absorveram nossa presença
E fizeram do conviver diário
Uma rotina esperada e repetitiva
De doce equilíbrio e leveza.

Tivemos corujinhas no jardim
Que mansa e ternamente cresceram
E criaram sonhos e caminhos seus
E alcançaram vôos maiores e partiram.

E hoje, observando as tocas
Vazias dos olhares perscrutadores
E da presença diáfana e fugidia
Lembramos com saudade as corujinhas no jardim."

Bsb, Julho/06

segunda-feira, outubro 08, 2007

sexta-feira, outubro 05, 2007