sexta-feira, dezembro 28, 2007

[Música, séries] - Breve História do Jazz - [12] - Hot Five




No começo de 1924 King Oliver desfez sua banda e tratou de se adaptar aos novos tempos que anunciavam; a era do solista e das big-bands chegava. Contratou 3 novos saxofonistas e pensou em arranjos mais sofisticados do que exigia o estilo Nova Orleans; a crítica foi dura e Oliver desfez o grupo.
Louis Armstrong foi a Nova Iorque onde tocou com diversas bandas e capitalizou a admiração de muitos de seus companheiros. Retornou a Chicago em 1925 onde realizou sua primeira gravação como líder de grupo com uma banda que nunca se juntaria para apresentar ao vivo o material que foi gravado. Os críticos americanos estão de acordo em afirmar que essas gravações – “Hot Five”- não tem comparações quanto “a importância Histórica” e a “grandeza visionária” em toda a História do Jazz (há alguma controvérsia pois uma minoria aponta as gravações de Duke Elington dos anos 40 e a sessão de Charlie Parker para “Savoy” e “Dial” na mesma década).
Armstrong enfim fez o registro de uma música mais enfocada no solista do que no grupo: sua corneta estava à frente de todos os instrumentos da banda. A forma com que o músico improvisava revelando um inesgotável senso rítmico e desenvolvimento linhas melódicas muito além do estilo Diexland era revolucionário. O solo de jazz sempre existiu e os músicos de Nova Orleans sabiam fazê-lo porém a questão era “como” fazê-lo para que justificasse ser o elemento central de uma música. Os primeiros músicos de jazz careciam dos recursos técnicos ,rítmicos e da imaginação de Louis Amstrong. Ele fez do solo e do solista, o grande momento de um tema de jazz e o fez simplesmente porque era o melhor. A formação do grupo de Louis não se diferenciava muito das bandas de Nova Orleáns; corneta, clarinete, trombone, banjo e piano; o que mudava era a postura – do solista – em frente ao grupo. No próximo capítulo, mais Armstrong.

quarta-feira, dezembro 26, 2007

[mundo] As listas top 10

Fim de ano chegando, todo mundo começa com essa história de listas de melhores e piores. A revista Times apelou e lançou logo uma página de "50 Top 10 lists". Obviamente, não tive paciência para ver tudo, mas esse top 10 viral video é ótimo. Tá em inglês e não tem legenda, desculpem se fica muito restrito.
AQUI

terça-feira, dezembro 25, 2007

[foto] O Natal por Xavi / Las Navidades por Xavi

Pois se Papai Noel não chegou à tua casa e de outros meninos por aí, descobrimos o culpado.
Grandes fotos do amigo Xavi Gil.
Manda forte garoto!

Pues si Papa Noel no fue a tu casa y a la de otros niños por ahi, ya heos descubierto el culpable.
Grandes fotos del amigo Xavi Gil.
¡Sigue dandole fuerto, tio!

(clique encima para ampliar)

domingo, dezembro 23, 2007

[Download / Música] Nação Zumbi

Aproveitando que o Silva postou, esses dias, falando sobre o trampo dele no clipe do Nação Zumbi (mandou muito bem!), e pegando o barco que meu amigo Gaspar Quiprocóvski, tinha me pedido que colocasse um disco do nação aqui. Então aí vai, estes sao os dois últimos discos deles, pega a rocha

Nação Zumbi – Fome de Tudo


1 - Bossa Nostra
2 - Infeste
3 - Carnaval
4 - Inferno (part. esp.: Céu)
5 - Nascedouro
6 - Onde Tenho Que Ir
7 - Assustado (part. esp.: Money Mark)
8 - Fome de Tudo
9 - Toda Surdez Será Castigada (part. esp.: Junio Barreto)
10 - A Culpa
11 - Originais do Sonho
12 - No Olimpo

Baixe AQUI


Nação Zumbi – Futura


1 - Hoje amanhã e depois
2. Na hora de ir
3. Memorando
4. A ilha
5. Respirando
6. Voyager
7. Expresso da elétrica avenida
8. Nebulosa
9. Sem preço
10. Vai buscar
11. Pode acreditar
12. Futura

Baixe ALÍ

quinta-feira, dezembro 20, 2007

The way things go



o link tava errado... esse é que é o engenhoso mesmo... hehe
é dos mesmo caras...

vi na exposição "cinéticos" no instituto Tomie Otake

Funk do Ricardão (MC Suave)

E aí? Vamos gravar?



Rachada se prepara

Que o bonde vai formá

Ricardão vem lá chegando

Pra cidade arrepiar


Ele não tem dó de nada

Nem de vó nem de ninguém

Porque ele dá palmada

Até em bunda de neném


É o dono da cocada

Não tem menor pudor

Vai chegando de mansinho

E espalha o terror


Todas mulheres gritam

Ao ver ele passar

Diz que tem a maior p...

Agüenta oito sem parar!


Não fica aí me olhando

Com essa cara de otário

Eu só tô te avisando

Que é pra tu ficar ligado


Se a mina anda solta

Dá mole no bailão

Tu fica preocupado

Pode ser o Ricardão

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Bossa Nostra - Nação Zumbi



Clipe novo da Nação...
trampei nesse aí... fiz as máscaras que os caras usam no clipe...

a quem interessar:

www.flickr.com/photos/osilva

lá tem fotos desde a criação das máscaras até bastidores do clipe...

Batalha - Guerra do vinil



projeto bacana de stop motion aqui de sampa...
passou no cartoon network...

postei o episódio 4... são 4 ao todo
quem se interessar:

http://youtube.com/results?search_query=guerra+do+vinil&search=Search

rola de ver bastidores e os outros episódios

The Tyger



trampo muito foda!!! Vale a pena conferir...

sábado, dezembro 15, 2007

[música] Saul Williams

Dica da minha querida hermana. Pesquisei e descobri: diz-se que ele será o novo hit aqui pela zooropa...

terça-feira, dezembro 11, 2007

[ Música / séries ] Breve História do Jazz (11) - Nasce uma estrela -Parte 2




Relembrando o capítulo anterior, Louis Armstrong deixou sua Nova Orleans natal para tocar com o grupo de King Oliver, em Chicago. A banda de Oliver era o melhor que havia no tradicional estilo Diexland e para Louis não deixou de ser um aprendizado. Depois de um tempo, o jovem cornetista sentiu a necessidade de expandir seus domínios como músico já que Oliver concebia o jazz como um estilo coletivo, sem espaço para vôos solos de seus componentes e Louis se sentia cada vez mais polido. Armstrong tinha uma capacidade técnica e rítmica muito além de seus companheiros e uma imaginação melódica que não cabia na estrutura das bandas desse estilo. Louis decidiu seguir seu próprio caminho e inventou a era do solista em que a banda “parava” para que um de seus músicos improvisasse e desenvolvesse sua técnica. E isso mudou tudo.
Com a palavra o crítico Ted Gioia :“Ele, mais que ninguém, sinalizou o caminho de uma concepção mais complexa e sofisticada do solo de jazz,o qual mudaria esta música para sempre.”
O caso é que se você – amigo do blog tucasamicasa – for a um show de jazz hoje, no dia 11 de dezembro de 2007, e ver um músico solando enquanto os demais se encarregam da base harmônica, isso começou com Louis Armstrong.
Em 1922 Louis deixa a banda de King Oliver repetindo o velho binômio criador/criatura: Armstrong deveu tudo ao estilo de Nova Orleans e as improvisações coletivas ao ritmo swing de seus antecessores porém agora era o momento de matá-lo, ou superá-lo? O enfoque individualista do instrumento que o jovem cornetista preconizava batia de frente com o estilo Diexland em que ele foi criado. Tanto a exuberância da sua linha melódica como sua potência sonora reclamavam a atenção do ouvinte: era o fim do coletivo e o ínicio da era do solista. O triunfo do espírito mais individualista do músico mudaria a direção do jazz e decretaria o fim do estilo de Nova Orleans. No próximo capítulo, mais Armstrong e os comentários sobre as duas obras-primas do jazz do século XX: os “Hot five” e os “Hot seven”.

[cine/ TV/ notícias] A greve dos roteiristas

Este assunto sempre foi algo que me intrigou: a importância dos roteiristas. Não discuto que uma boa direção é essencial para a qualidade de um filme (ou qualquer outra produção audiovisual), mas, de que serve uma boa direção sem uma boa história?

A essas alturas, acho que todo mundo já sabe que os roteiristas de Hollywood finalmente "explodiram" e resolveram entrar em greve pela valorização de seu trabalho. O interessante é que agora, as grandes personalidades de lá resolveram gastar seus milhões em uma criativa campanha de apoio à classe. São mais de 20 videozinhos que retratam o que seria de Hollywood sem seus escritores. Aí abaixo, o nº 20, com Woody Allen:

segunda-feira, dezembro 10, 2007

[Cine, série] 25 anos sem Fassbinder - "Um ano com treze luas"



“Se diz que no ano da lua , que acontece a cada 7 anos, as pessoas mais sensíveis sofrem fortes depressões. Se o ano da lua coincide com um ano de treze luas novas, essas pessoas podem sofrer grandes catástrofes pessoais”.
Assim começa “Um ano com treze luas”, a mais pessoal película de Fassbinder e diretamente influenciada pelo suicídio de seu amante, um pouco antes da produção do filme.
A estória gira em torno de “Erwin”, um homem de classe média com uma vida normal que divide seu tempo entre o trabalho e a família. Casado e com filhos, o personagem experimenta um mudança radical de comportamento quando se apaixona por um ator decadente. Em uma viagem a Casablanca, Erwin muda de sexo. Pouco depois é abandonado pelo amante e a dor da ruptura amorosa mergulha o personagem em uma longa tentativa de reconstituir seu passado até culminar na única solução possível para o presente; o suicídio. Fassbinder deixa claro que Erwin não mudou de sexo porque se sentia “mulher”; o fez somente por amor ao seu homem. O filme é uma explícita crítica as relações de poder refletidas nas relações pessoais do indivíduo na sociedade; a mesma sociedade que através dos convencionalismos exclui aqueles que optam por seguir caminhos pouco usuais.
Entre várias cenas memoráveis, destaco a de um personagem que narra um sonho freqüente; um cemitério com lápides que anunciavam vidas que não duravam mais de três anos; ao encontrar com um velho que vagava pelo local ,ele lhe pergunta porque todas as aquelas pessoas morreram tão cedo: o ancião responde que nas lápides não constam os anos de vida daquelas pessoas mas sim os anos em que cada de uma delas obteve uma relação de amizade verdadeira.
Cada cena é carregada de intensa dramaturgia com uma grande dose de teatralidade que Fassbinder acumulou nos seus primeiros anos de diretor do grupo “Anti-Teatro” de Munique. “Um ano com treze luas” é uma obra maior, afeita às sensibilidades que buscam, na linguagem cinematográfica, algo mais que um simples filme.
No próximo Capítulo, “A ansiedade de Verônica Voss”.

sábado, dezembro 08, 2007

[comic/ animação] When I am King


É de um ilustrador Suíço, Damian 5. Bem psico o moço...
http://www.demian5.com/index1-e.php

quinta-feira, dezembro 06, 2007

[esportes] A Segundona

Ohohohohoh!!! Carioca zoando corinthiano só podia dar nisso...

quarta-feira, dezembro 05, 2007

[frase] Cúma?!

O futuro do passado que ainda nao chegou