quinta-feira, maio 31, 2007
[cine] Pra levantar o humor
terça-feira, maio 29, 2007
[cine] Série John Cassavetes, parte III - Noite de Estréia
A história começa com a morte por atropelamento de uma fã de Myrtle que tenta aproximar-se dela (cena, aliás, homenageada por Almodóvar em Tudo Sobre Minha Mãe). A partir deste incidente, vemos como a vida pessoal de Myrtle entra em um turbilhão que acaba por comprometer seu trabalho, uma peça a ponto de estrear. Ou será a peça que influi no equilíbrio emocional de Myrtle?
Noite de estréia não é um filme tão potente como Uma Mulher Sobre Influência (desculpem, mas a comparação é inevitável), mas segue a mesma linha instigante que Cassavetes construiu quase à perfeição no segundo. Trata de uma mulher que atormenta a todos à sua volta com sua loucura, mas que também é atormentada pelo seu entorno – neste caso a peça em que atua, cujo tema é a crise existencial pelo envelhecimento.
Em seus surtos, Myrtle questiona a fusão entre seu papel na ficção e seu papel na vida real. A linha que separa a atriz da pessoa se torna extremamente frágil. Mas Cassavetes parece querer levar essa dúvida quase ao limite, já que o que estamos vendo é uma Gena Rowlands – atriz – representando uma atriz. Esta mulher na tela... é Myrtle ou Gena?
sábado, maio 26, 2007
[música / séries] Breve História do Jazz (4) - O Primeiro Nome
As bandas de rua se proliferavam em toda a América e ainda mais em Nova Orleães; algumas eram contratadas para enterros ou em acompanhar cortejos fúnebres e o faziam muito bem, só que na volta do cortejo - quando a multidão em silêncio se dispersava - os músicos começavam a tocar outros temas – polcas, marchas – e uma outra multidão se reunia e a coisa virava uma festa.
Com os instrumentos musicais baratos e a geral falta de trabalho, as bandas ambulantes aparecem em cada esquina e tocam informalmente em festas e nos bares. Nesse clima informal os músicos “creole”, que tinham recebido boa educação européia e conheciam a música clássica se reúnem com os músicos negros para encontros improvisados e lúdicos. Se de um lado há o virtuosismo do músico “creole” na técnica de tocar o instrumento e na formação clássica européia recebida, no outro está o do músico negro, que mesmo sem saber ler uma partitura, toca de ouvido, tem uma inventividade rítmica indiscutível e um sentimento que nessa mesma época se traduziría em outro estilo musical , o blues.
Qualquer tentativa de procurar uma genealogía definitiva do blues é especulativa: o que se sabe é que esse estilo foi desenvolvido também no final do século XIX através da mistura dos hinos relogiosos ocidentais com os cánticos africanos. Dessas “worksongs” também surgiram o Gospel e os Spirituals e o blues nao é nada mais do que a “crônica do sofrimento” do escravo negro em terra estrangeira.
Chegamos quase na última década do século XIX e a quantidade de bandas de metais no sul dos Estados Unidos era imensa; nesse cenário apareceu um estilo musical baseado nas peças de piano européias com um ritmo sincopado, o que atribuía um swing diferente na execução. A esse estilo se deu o nome de RAGTIME. Finalmente o encontro da música européia com a tradição rítmica negra tinha agora um nome.
terça-feira, maio 22, 2007
[esporte] Dynamite Surf Bro
E também, para todos os surfistas do lago Paranoá (roots calangos juventudes do movimento sem onda).
quinta-feira, maio 17, 2007
terça-feira, maio 15, 2007
[foto] Olho Mágico
segunda-feira, maio 14, 2007
domingo, maio 13, 2007
[música] Pop
sábado, maio 12, 2007
[música / dwnld] Broken Social Scene - Broken Social Scene
Broken Social Scene - Broken Social Scene
1. Our Faces Split the Coast in Half |
2. Ibi Dreams of Pavement (A Better Day) |
3. 7/4 (Shoreline) |
4. Finish Your Collapse and Stay for Breakfast |
5. Major Label Debut |
6. Fire Eye'd Boy |
7. Windsurfing Nation |
8. Swimmers |
9. Hotel |
10. Handjobs for the Holidays |
11. Superconnected |
12. Bandwitch |
13. Tremoloa Debut |
14. It's All Gonna Break |
Baixe Broken Social Scene AQUI
sexta-feira, maio 11, 2007
[música] kero one the dj - petephilly and perquisite ft talib kweli-hope (dj mitsu remix) 2006
Este som faz parte de uma mixtape, que depois postarei aqui pra todos os juvenais fazerem download.
quinta-feira, maio 10, 2007
[esporte] Geraldino
terça-feira, maio 08, 2007
[música / séries] Breve História do Jazz (3) - "Drop me off in New Orleans"
No começo do século XIX Nova Orleães era a cidade onde mais companhias de ópera, grupos sinfônicos, bandas de marcha e salas de dance-hall haviam na América; incluída tardiamente como território dos Estados Unidos, a cidade gozava de uma multiculturalidade incomum; franceses, espanhóis, irlandeses, alemães, ingleses..todos se encontravam em uma boemia regada a muita música nos bares e cabarés, mais tarde – como veremos mais adiante – essa conta iria chegar.
Era o único lugar do Novo Mundo em que se tolerava a manifestação cultural e religiosa dos escravos e eles tinham até um espaço para fazê-lo: todo domingo se juntavam na então conhecida Congo Square e ali dançavam e cantavam livremente. Seja para apresentar uma sessão rítmica ou de canto, o lugar representava uma verdadeira volta a Mãe-África, com danças coletivas e uma multidão reunida em torno de tambores e instrumentos feitos ludicamente pelos próprios escravos.
No começo de 1800 a metade da população de Nova Orleães era de negros. Nesse cenário de tradição e de tolerância cultural surgem os “creole” – resultado direto da mistura de raças que a cidade proporcionaria – filhos de pais de origens francesa, espanhola e africana : gente que além do inglês também domina francês e que se educou a moda européia. Em planos gerais: os negros de um lado manifestando livremente sua arte e sua cultura e do outro, os brancos com suas bandas de desfile e de marcha. Os escravos vinham com uma riqueza rítmica incontestavél, além da improvisação que fazia parte do caráter “comunitário” da tradição musical africana e os brancos com a formalidade das bandas de bronze claramente desenvolvidas para a harmonia.
No final da Guerra Civil Americana ocorre um enorme “saldo” de instrumentos de bandas militares e isso proporciona o advento de vários grupos que tocam para desfiles, enterros e em festas improvisadas nas intermináveis noites do bairro de Storyville. Os instrumentos básicos de Nova Orleans são a corneta, clarinete, trombone, tuba, banjo, bateria e violão. Segundo os pesquisadores americanos Ron David e Vanesa Holey a Guerra Civil não somente libertou os escravos, como também lhes deu cornetas.
[esporte] NYC Bike Mensageiros - Tente em Casa!
Mas continuo gostando muito do meu brother Zócrulos.
Também gostei do post. Por isso mando uma resposta no naipe: Bikers Insanos.
Beba, fume, cheire, jogue RPG e saia de bike como eles.
Style mesmo foi a trilha que encaixaram no baguio. Deu o maior clima. "Bandwitch" da banda canadense Broken Social Scene. Logo mais vou postar o disco gra geral baixar. Pois de isso se trata a vida.
[esporte] Escalada Cabrera
sábado, maio 05, 2007
[artes plásticas] Beatriz Milhazes
"Beatriz Ferreira Milhazes (Rio de Janeiro RJ 1960) é pintora, gravadora, ilustradora e professora. Faz parte das exposições que caracterizam a Geração 80, grupo de artistas que buscam retomar a pintura em contraposição à vertente conceitual dos anos 1970, e tem por característica a pesquisa de novas técnicas e materiais. Sua obra faz referências ao barroco, à obra de Tarsila do Amaral (1886-1973) e Burle Marx (1909-1994), a padrões ornamentais e à art deco, entre outras. Beatriz leva mais de dez anos destacando-se em mostras internacionais nos Estados Unidos e Europa e integra acervos de museus como o MoMa, Guggenheim e Metropolitan em Nova York."