Minha amiga Mônica me mandou um link pra esse texto do Gerente da Secretaria de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, Erlon José Paschoal, no site cuturaemercado.com.br. Sinceramente, sua reflexão não me deixou muito de cara. Mas algumas partes valem a pena ser lembradas e relembradas constantemente. Pois fazem parte do dia-a-dia de qualquer ex-cidadão, agora consumidor. São trechos e conceitos referentes à compreensão de Tu Vida e Nossa Casa de nossa época.
"Um dos principais motores dessa vida moderna globalizada é a sedução e a sensação do extraordinário. Tudo deve nos seduzir, tudo deve provocar em nós sensações extremas. Perceber e ser percebido passaram a ser as palavras chaves. Quem não é percebido não existe: apareço, logo existo. Aquilo que não se sobressai, que não fica evidente, quem não é visto, quem não vira imagem não existe, não é nada, não é ninguém."
"Aprender a consumir as imagens e, principalmente, a discerni-las deveria ser a tônica da escola moderna. (...) Só assim seríamos capazes de crítica diante da enxurrada de imagens que nos assola todos os dias, em todas as mídias: da televisão ao jornal, da aparência pessoal aos anúncios libidinosos, do computador ao outdoor da esquina."
"o apelo constante às emoções fortes, intensas (ira, terror, paixão etc.), a ilusão de interatividade e as ações ininterruptas (provocados principalmente pela televisão e pela publicidade) fazem de nossa realidade algo enfadonho e insípido, onde “nada acontece”."
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
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