Seguir o próprio caminho? Claaaaaaaaro! Perfeitamente de acordo com a filô do post anterior do grande Silva. Mas acredito existirem outras formas de encontrar seu próprio caminho além do proposto pelo personagem do Hesse. Onde parece, pelo trecho selecionado, que é preciso ter um comportamento cotidiano bastante isolado da sociedade, mais ou menos como um monge, para chegar ao autoencontro.
Eu, na minha humilde persepção do todo, não vejo necessidade de deixar de "pintar, escrever versos", assoviar umas cantigas,... Acredito que devolver uma coisinha com amor pro mundo (que pode ser tão generoso com nóis) é muito positivo. Senão o que fazer nesse caminho tão longo que é a vida?! Poderiamos nos aproximar perigosamente do tédio.
Acredito também que quanto melhor forem os "inputs" na nossa vida, mais chances temos de mandar um "output" mais bacana. Essa é uma grande meta nesse momento histórico de caos da quantidade de fontes de informação.
Para ajudar nesa questão, pensei numa nova seção para o blog: TuMestreMiSamurai. Onde os caras mais fodas que conhecemos enumerarão cinco referências do seu trabalho/vida. Seriam as referências dos "referências".
Vão pensando aí nos "referências" acessíveis. Aqueles que dá pra chegar e pedir essa listinha! Eu já tenho uns nomes bem bacanas que vou correr atrás. Eduardo, que tal o Paulo André falar quem lhe influenciou a ser o que ele é na música hoje?! Tá aí a dica!
Resolvi reponder o post anterior com outro post, pois considero essa questão do OUTPUT-INPUT a razão da existência deste blog.
Valeu pelo estímulo à reflexão, querido O Silva!
terça-feira, outubro 31, 2006
sábado, outubro 28, 2006
Revelações
..."E nesse ponto abrasou-me de repente como aguda chama a revelação definitiva: todo homem tinha uma "missão", mas ninguém podia escolher a sua, delimitá-la ou administrá-la a seu prazer. (...) Para o homem consciente só havia um dever: procurar a si mesmo, afirmar-se em si mesmo e seguir sempre adiante o seu próprio caminho, sem se preocupar com o fim a que possa conduzi-lo. Tal descoberta comoveu-me profundamente e foi para mim como o fruto daquela vivência. Muitas vezes havia brincado com imagens do futuro e havia entressonhado os destinos que me estavam reservados, como poeta talvez ou talvez como profeta, como pintor, ou de que modo fosse. E tudo isso era um equívoco. Eu não existia para fazer versos, para rezar ou para pintar. Nem eu nem nenhum homem existíamos para isso. Tudo era secundário. (...) Sua missão era encontrar seu próprio destino, e não qualquer um, e vivê-lo inteiramente até o fim. Tudo o mais era ficar a meio do caminho, era retroceder para refugiar-se no ideal da coletividade, era adaptação e medo da própria individualidade interior. Essa nova imagem ergue-se claramente diante de mim, terrível e sagrada, mil vezes vislumbrada, talvez já expressa alguma vez, mas somente agora vivida. Eu era um impulso da natureza, um impulso em direção ao incerto, talvez do novo, talvez do nada, e minha função era apenas deixar que esse impulso atuasse, nascido das profundezas primordiais, sentir em mim sua vontade e faze-lo meu por completo. Esta, e somente esta, era minha função”
extraido do livro Demian, de Herman Hesse... eis o que tenho a dizer...
extraido do livro Demian, de Herman Hesse... eis o que tenho a dizer...
sexta-feira, outubro 27, 2006
quinta-feira, outubro 26, 2006
TV Maníacos
Então, já que a onda é "cultura basura", vai uma dica para os telemaníacos. Para quem nunca viu o primeiro episódio de Futurama, quer rever as cenas antológicas de Homer Simpson ou simplesmente não agüenta mais todo mundo falando de Lost e não tem nem idéia de quem é Jack, aqui está a chave da caixa de Pandora. Os links myfaveps.co.nr (sem www) e www.findago.com colocam à disposição quase todas as temporadas das melhores séries. Não tem que baixar, é tipo Youtube, você pode assitir tudo online. E de graça. Um vício!!
quarta-feira, outubro 25, 2006
Seção Nostalgia: Os Trapalhões
Saca como a música da abertura é foda!
O diretor musical é José Menezes Guio de Moraes. O autor e intérprete eu tentei desocbrir, mas não consegui. Se alguém souber, mande esta luz, por favor!!!
Na época que era sacana e escrachado.
segunda-feira, outubro 23, 2006
Bandolim destruidor!
Depois de uma turnê pelos Estados Unidos, Dudu Maia lança seu primeiro disco no Brasa. Instrumental do melhor, como é o brasileiro! O disco é muito bom. Refinado, de bom gosto, alto nível instrumental e com uma intenção de levar a música ao público jovem. Parabéns pelo disco!
No seu site estão todas as músicas do álbum pra todo mundo poder escutar GRÁTIS, como deve ser.
www.dudumaia.com
Aqui deixo uma recomendação a pedido do próprio autor:
"A Hora do Esturdilho" (Dudu Maia)
sábado, outubro 14, 2006
sexta-feira, outubro 13, 2006
Nosso Circo dos Horrores
É esse tipo de gente que nós estamos colocando no poder. Meio milhão de votos para o o costureiro Clodovil Hernadez. Advogados, será que algum de vocês não poderia mover uma ação para impedir este homem de assumir o mandato, depois de fazer declarações como estas em público?
"Vou aprender com os políticos com experiência, mas não me ensinarão a roubar porque eu, por pouco, não vou me sujar. Tudo dependerá de quanto me ofereçam para votar os projetos do governo"
"Cada um pesa o dinheiro em sua própria balança. Eu não resolverei os problemas de ninguém. Aqueles que votaram em mim acreditando que eu iria solucionar os seus problemas se enganaram, isso é uma bobagem digna de quem foi mal colonizado"
Fonte: Folha Online, edição 09/10
"Vou aprender com os políticos com experiência, mas não me ensinarão a roubar porque eu, por pouco, não vou me sujar. Tudo dependerá de quanto me ofereçam para votar os projetos do governo"
"Cada um pesa o dinheiro em sua própria balança. Eu não resolverei os problemas de ninguém. Aqueles que votaram em mim acreditando que eu iria solucionar os seus problemas se enganaram, isso é uma bobagem digna de quem foi mal colonizado"
Fonte: Folha Online, edição 09/10
quarta-feira, outubro 11, 2006
Carta ao Presidente
É, Lula...
Em quatro anos, como noto a diferença que você provocou em mim. Lembro das eleições de 2002, quando eu fui votar com minha camisetinha vermelha. Cobri a eleição de governador no DF para o Correio Braziliense com guarda-costas na cola porque me recusava a tirá-la mesmo quando ia para os redutos rorizistas... E agora, estou aqui, aproveitando da desculpa de morar fora do Brasil para não ir votar, para não ter o desgosto de anular meu voto.
E o mais engraçado de tudo isso é que, mesmo com todo este desgosto, com toda a minha recusa de votar em você, eu repudio ainda mais a idéia de votar no Alkmin. Digo isso como eleitora, mas, antes de tudo, como jornalista. Ouvi colegas, amigos e até minha mãe dizer: "O jeito vai ser votar no Alkmin, porque o Lula roubou demais". E, apesar de toda a minha indignação com a corrupção do governo petista, isso me dá muita raiva.
Dá raiva porque passei três anos na redação de um jornal e não foram poucas as vezes em que escutei, quando falavam do governo tucano, coisas do tipo: "neste assunto não se toca". Que assunto? A venda do sistema telebrás a preço de banana (um dos maiores casos de corrupção da história do país), por exemplo. Aliás, comprovado por conversas telefônicas do ex-presidente FHC que a polícia federal captou e a mídia não teve interesse em divulgar. Ou a roubalheira no DNER, Sudam e Sudene. Também são bons exemplos. Ou a imposição tucana (maioria no Congresso) de impedir a abertura de CPIs. Ou os R$ 200 mil que Fernandito pagou aos deputados para aprovarem a emenda da reeleição, um caso claro e comprovado de corrupção que a Veja publicou em uma notinha de uma coluna metida no meio da revista. Muito diferente das capas e capas que dedicou aos escândalos do governo Lula.
Fica difícil, né? Fica difícil ser eleitor nessa hora. Voto no Lula, este ladrão, ou voto no Alkmin, este "santo" que vai salvar o Brasil do mar de lama. Ou deveria dizer este "santo" que tem o poder de calar as mídias? Quero que você saiba, presidente, que, se no fundo no fundo eu ainda torço para você ganhar, não é porque eu sou trouxa e acredito que você "não sabia de nada", mas porque os resultados do seu governo de quatro anos foram melhores que os resultados de um governo tucano de oito. Porque você coonsegui diminuir a taxa de desemprego de históricos 12,5%, para 7%. Porque você promoveu o aumento real do salário mínimo em 25,73%, transferiu R$ 7,1 bilhões de renda para as famílias brasileiras. Isso para não citar dados de crescimento econômico, aumento do PIB e coisas assim...
E não, não sou partidária do rouba-mas-faz. Mas sou jornalista e sei o poder que nós temos nas mãos. E não gostaria de ver um país eleger seu novo presidente porque não sabe da verdade, porque foi vítima da nossa covardia e medo de mostrar os fatos. Não fiz e não farei campanha para você este ano. Mas faço questão de que, quem for votar, vote sabendo que você não é o único ladrão que passou pela cadeira do Planalto. E nem mesmo o maior deles. Já disse que, se estivesse aí, anularia meu voto. Ou faria como um amigo meu: iria à lotérica mais próxima e pagaria a multinha por não votar. Seria mais digno.
Até uma próxima. Se houver.
Nina Guimarães
Em quatro anos, como noto a diferença que você provocou em mim. Lembro das eleições de 2002, quando eu fui votar com minha camisetinha vermelha. Cobri a eleição de governador no DF para o Correio Braziliense com guarda-costas na cola porque me recusava a tirá-la mesmo quando ia para os redutos rorizistas... E agora, estou aqui, aproveitando da desculpa de morar fora do Brasil para não ir votar, para não ter o desgosto de anular meu voto.
E o mais engraçado de tudo isso é que, mesmo com todo este desgosto, com toda a minha recusa de votar em você, eu repudio ainda mais a idéia de votar no Alkmin. Digo isso como eleitora, mas, antes de tudo, como jornalista. Ouvi colegas, amigos e até minha mãe dizer: "O jeito vai ser votar no Alkmin, porque o Lula roubou demais". E, apesar de toda a minha indignação com a corrupção do governo petista, isso me dá muita raiva.
Dá raiva porque passei três anos na redação de um jornal e não foram poucas as vezes em que escutei, quando falavam do governo tucano, coisas do tipo: "neste assunto não se toca". Que assunto? A venda do sistema telebrás a preço de banana (um dos maiores casos de corrupção da história do país), por exemplo. Aliás, comprovado por conversas telefônicas do ex-presidente FHC que a polícia federal captou e a mídia não teve interesse em divulgar. Ou a roubalheira no DNER, Sudam e Sudene. Também são bons exemplos. Ou a imposição tucana (maioria no Congresso) de impedir a abertura de CPIs. Ou os R$ 200 mil que Fernandito pagou aos deputados para aprovarem a emenda da reeleição, um caso claro e comprovado de corrupção que a Veja publicou em uma notinha de uma coluna metida no meio da revista. Muito diferente das capas e capas que dedicou aos escândalos do governo Lula.
Fica difícil, né? Fica difícil ser eleitor nessa hora. Voto no Lula, este ladrão, ou voto no Alkmin, este "santo" que vai salvar o Brasil do mar de lama. Ou deveria dizer este "santo" que tem o poder de calar as mídias? Quero que você saiba, presidente, que, se no fundo no fundo eu ainda torço para você ganhar, não é porque eu sou trouxa e acredito que você "não sabia de nada", mas porque os resultados do seu governo de quatro anos foram melhores que os resultados de um governo tucano de oito. Porque você coonsegui diminuir a taxa de desemprego de históricos 12,5%, para 7%. Porque você promoveu o aumento real do salário mínimo em 25,73%, transferiu R$ 7,1 bilhões de renda para as famílias brasileiras. Isso para não citar dados de crescimento econômico, aumento do PIB e coisas assim...
E não, não sou partidária do rouba-mas-faz. Mas sou jornalista e sei o poder que nós temos nas mãos. E não gostaria de ver um país eleger seu novo presidente porque não sabe da verdade, porque foi vítima da nossa covardia e medo de mostrar os fatos. Não fiz e não farei campanha para você este ano. Mas faço questão de que, quem for votar, vote sabendo que você não é o único ladrão que passou pela cadeira do Planalto. E nem mesmo o maior deles. Já disse que, se estivesse aí, anularia meu voto. Ou faria como um amigo meu: iria à lotérica mais próxima e pagaria a multinha por não votar. Seria mais digno.
Até uma próxima. Se houver.
Nina Guimarães
terça-feira, outubro 03, 2006
segunda-feira, outubro 02, 2006
What’s Circuit Bending?
Sucata, ruído, meta-reciclagem, nerds, conceitos, circuitos, música experimental?!
...
What’s Circuit Bending?
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